Pulmão:
Nova técnica aproxima o transplante
Ale Rocha e outros pacientes da fila de espera serão informados sobre o transplante do pulmão recondicionado
Jamile Santana
Da Reportagem Local
Da Reportagem Local
Guilherme Bertti
Ale Rocha, 10º na fila do transplante de pulmão, pode acelerar esse tempo se optar por nova técnica
O jornalista mogiano Ale Rocha é o 10º paciente na fila de espera por um transplante de pulmão no Instituto do Coração (Incor), da capital, e pode ter o seu atendimento acelerado, caso aceite ser submetido ao transplante de um órgão recondicionado. Esse novo método devolve ao pulmão a capacidade de oxigenar o sangue e dá aos médicos a chance de aumentar o número de pulmões adequados para o transplante e dobrar o número de pacientes beneficiados. O procedimento começará a ser adotado pelo Incor em agosto e precisará da autorização do paciente. A primeira reunião com as pessoas da fila de transplante sobre o novo método será realizada em julho.
A nova técnica foi desenvolvida na Suécia e já funciona em países como o Canadá, mas só agora foi autorizada pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) a ser feita no Brasil. A ideia é recondicionar pulmões que, no método anterior, não serviriam para o transplante. Esses órgãos são retirados do doador, condicionados em uma solução dentro de um recipiente ligado a um sistema de circulação extracorpórea. "Neste momento, podemos ver o pleno funcionamento do pulmão, tendo a chance de reparar os danos e tratá-lo antes de transplantá-lo", explicou o médico do Incor, Paulo Manuel Pego Fernandes. Sem este procedimento, os pulmões seriam descartados. "A taxa de sucesso no transplante é igual e teremos um ganho quanto ao número de pulmões aptos para o transplante e, consequentemente, mais pacientes atendidos", explicou.
Por enquanto, o método só será utilizado nos pulmões que forem considerados "ruins" na primeira avaliação. "O processo é muito caro, porque as soluções são importadas. Então, só vamos testar aqueles pulmões que podem ser bons". A pesquisa irá atender primeiramente 20 pacientes, que serão acompanhados por um ano.
O jornalista Ale Rocha, que sofre de hipertensão pulmonar e precisa de um transplante de pulmão, está esperançoso. "Não sei se serei ou não beneficiado, mas é um processo bom para todo mundo, porque hoje a fila por um transplante é, em média, de 2 anos. Com esse procedimento, pode cair para um ano", destacou. Independentemente do processo, Ale já ocupa o 10º lugar na fila de espera e pode ser chamado a qualquer momento para receber o órgão.
A nova técnica foi desenvolvida na Suécia e já funciona em países como o Canadá, mas só agora foi autorizada pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) a ser feita no Brasil. A ideia é recondicionar pulmões que, no método anterior, não serviriam para o transplante. Esses órgãos são retirados do doador, condicionados em uma solução dentro de um recipiente ligado a um sistema de circulação extracorpórea. "Neste momento, podemos ver o pleno funcionamento do pulmão, tendo a chance de reparar os danos e tratá-lo antes de transplantá-lo", explicou o médico do Incor, Paulo Manuel Pego Fernandes. Sem este procedimento, os pulmões seriam descartados. "A taxa de sucesso no transplante é igual e teremos um ganho quanto ao número de pulmões aptos para o transplante e, consequentemente, mais pacientes atendidos", explicou.
Por enquanto, o método só será utilizado nos pulmões que forem considerados "ruins" na primeira avaliação. "O processo é muito caro, porque as soluções são importadas. Então, só vamos testar aqueles pulmões que podem ser bons". A pesquisa irá atender primeiramente 20 pacientes, que serão acompanhados por um ano.
O jornalista Ale Rocha, que sofre de hipertensão pulmonar e precisa de um transplante de pulmão, está esperançoso. "Não sei se serei ou não beneficiado, mas é um processo bom para todo mundo, porque hoje a fila por um transplante é, em média, de 2 anos. Com esse procedimento, pode cair para um ano", destacou. Independentemente do processo, Ale já ocupa o 10º lugar na fila de espera e pode ser chamado a qualquer momento para receber o órgão.
Jesus Cristo te Ama - deixou da parte Deus Isaias 53: 2 até 5
Fonte:Mogi News