domingo, 29 de maio de 2011

Pulmão: Nova técnica aproxima o transplante

Pulmão:
Nova técnica aproxima o transplante
Ale Rocha e outros pacientes da fila de espera serão informados sobre o transplante do pulmão recondicionado
Jamile Santana
Da Reportagem Local
Guilherme Bertti

Ale Rocha, 10º na fila do transplante de pulmão, pode acelerar esse tempo se optar por nova técnica
O jornalista mogiano Ale Rocha é o 10º paciente na fila de espera por um transplante de pulmão no Instituto do Coração (Incor), da capital, e pode ter o seu atendimento acelerado, caso aceite ser submetido ao transplante de um órgão recondicionado. Esse novo método devolve ao pulmão a capacidade de oxigenar o sangue e dá aos médicos a chance de aumentar o número de pulmões adequados para o transplante e dobrar o número de pacientes beneficiados. O procedimento começará a ser adotado pelo Incor em agosto e precisará da autorização do paciente. A primeira reunião com as pessoas da fila de transplante sobre o novo método será realizada em julho.

A nova técnica foi desenvolvida na Suécia e já funciona em países como o Canadá, mas só agora foi autorizada pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) a ser feita no Brasil. A ideia é recondicionar pulmões que, no método anterior, não serviriam para o transplante. Esses órgãos são retirados do doador, condicionados em uma solução dentro de um recipiente ligado a um sistema de circulação extracorpórea. "Neste momento, podemos ver o pleno funcionamento do pulmão, tendo a chance de reparar os danos e tratá-lo antes de transplantá-lo", explicou o médico do Incor, Paulo Manuel Pego Fernandes. Sem este procedimento, os pulmões seriam descartados. "A taxa de sucesso no transplante é igual e teremos um ganho quanto ao número de pulmões aptos para o transplante e, consequentemente, mais pacientes atendidos", explicou.
Por enquanto, o método só será utilizado nos pulmões que forem considerados "ruins" na primeira avaliação. "O processo é muito caro, porque as soluções são importadas. Então, só vamos testar aqueles pulmões que podem ser bons". A pesquisa irá atender primeiramente 20 pacientes, que serão acompanhados por um ano.
O jornalista Ale Rocha, que sofre de hipertensão pulmonar e precisa de um transplante de pulmão, está esperançoso. "Não sei se serei ou não beneficiado, mas é um processo bom para todo mundo, porque hoje a fila por um transplante é, em média, de 2 anos. Com esse procedimento, pode cair para um ano", destacou. Independentemente do processo, Ale já ocupa o 10º lugar na fila de espera e pode ser chamado a qualquer momento para receber o órgão.

Jesus Cristo te Ama - deixou da parte Deus Isaias 53: 2 até 5

Fonte:Mogi News