Instalado numa área municipal, no bairro da Volta Fria, o local recebe 80 caminhões para fazer o transbordo de lixo
Noemia Alves
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho
Nilmar: "Alteração de itinerários"
Há cerca de um mês operando em sistema de testes, a unidade triagem municipal, popularmente conhecida como usina de transbordo, atingiu 80% de sua capacidade total e está prestes de ser validada. A afirmação é do secretário municipal de Serviços Urbanos, Nilmar de Cássia Ferreira, responsável pela fiscalização dos serviços de coleta de lixo na cidade, realizados pela CS Brasil.
Segundo ele, a usina de transferência - como é denominado o espaço, instalado numa área municipal, no bairro da Volta Fria, de dez mil metros quadrados, em frente ao antigo lixão da Prefeitura - recebe diariamente 80 caminhões para fazer o transbordo de resíduos domésticos, a serem encaminhados para o aterro sanitário da Anaconda, na cidade de Santa Isabel. "Há outros caminhões, que correspondem a 20% do serviço e que fazem a coleta em bairros de limite da cidade e que vão direto ao aterro", conta Ferreira.
O secretário de Serviços Urbanos evita estipular prazos, mas admitiu a possibilidade de promover alterações de itinerários ou nos horários do serviço de coleta da cidade. "Será feito um relatório ao fim deste mês e, somente depois, devem ser estudadas as mudanças que serão necessárias", disse.
Atualmente, cerca de 300 toneladas de resíduos, por dia, são coletados na cidade e encaminhados à Santa Isabel, numa distância de 70 quilômetros. Na prática, a usina de transbordo de lixo deverá tornar o serviço de coleta mais ágil: os caminhões farão o recolhimento do lixo e o levarão até a usina para depositar em carretas, que levarão todo o resíduo para o destino final (aterro). "Dessa maneira, acabam-se as filas em frente ao aterro e possibilita os caminhões a realizarem maior número de viagens", comentou Ferreira. A estimativa é de que, diariamente, sejam necessárias até seis carretas. Até então, a empresa responsável pelo serviço realizava entre 50 a 60 viagens, por dia, até o aterro de Santa Isabel para levar todo o lixo produzido na cidade.
O contrato entre a Prefeitura de Mogi das Cruzes e a CS Brasil, para a limpeza urbana, coleta seletiva e transporte dos resíduos para destinação final é de cinco anos e tem o valor de R$ 145 milhões, que segue até 2015.
Fonte:Mogi News