sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

QUADRO DESTAQUE: Kamiyama assume 17º Batalhão e promete ‘inteligência policial’

 2 de dezembro de 2016  QUADRO DESTAQUE  
Tráfico de drogas também está na mira de Kamiyama. (Foto: Arquivo)

Tráfico de drogas também está na mira de Kamiyama. (Foto: Arquivo)
LUCAS MELONI 
Continuidade e aperfeiçoamento. É assim que o tenente-coronel Felício Kamiyama, novo comandante do 17º Batalhão da Polícia Militar (sediado em Mogi e também responsável pelo policiamento ostensivo de Biritiba Mirim, Guararema e Salesópolis), assume o posto em substituição ao tenente-coronel Eduardo Rangel, que deve se aposentar e tornar-se secretário municipal de Transportes da gestão do prefeito Marcus Melo (PSDB). Ele fala em investir na inteligência policial e desarticular quadrilhas do crime organizado para evitar “finais trágicos”.

Há 31 anos na Polícia Militar, Kamiyama acumula passagens pelo 32º Batalhão (em Suzano) e 35º (Itaquaquecetuba), além de ser chefe do Estado Maior e porta-voz do Comando de Policiamento de Área Metropolitana (CPAM/12). O oficial afirma que o objetivo da nova gestão é sempre estar um passo além do que os criminosos. “A Polícia, de maneira geral, visando fazer frente à constante mutação do crime, bem como o fortalecimento da logística utilizada pelos criminosos, busca a capacitação de seu efetivo, bem como o aperfeiçoamento de ferramentas tecnológicas e equipamentos bélicos. De fundamental importância é o trabalho dos setores de inteligência das polícias, pois antecipando a execução do crime, desarticula a quadrilha, apreende armamentos pesados e, dessa forma, evita confrontos que, por vezes, apresenta resultados trágicos”, comentou.


O novo comandante destaca que a parceria com a Prefeitura, Ministério Público e sociedade é importante para o sistema de segurança pública. “Medidas como essas, agregadas a ações policiais de prevenção e repressão, são fundamentais e convergem numa redução aos crimes de homicídio, em especial aqueles que ocorrem ‘dentro dos muros’”, acrescentou.

Da experiência em outras cidades, o coronel traz a atuação contra o tráfico e os crimes contra a vida, como homicídios e latrocínios. Ano retrasado, Mogi chegou a superar Itaquaquecetuba em número de mortes violentas. Após uma série de operações e intensificação do policiamento, esses indicadores apresentaram redução, mas ainda não comparável com o período anterior a esta “explosão”. Entre sexta-feira e domingo, dois homicídios dolosos (com intenção) foram registrados na Cidade. Em um deles, um homem matou a socos uma mulher, na calçada da Rua Dr. Ricardo Vilela, no Centro, às 9 horas. 

Fonte:O Diário de Mogi