O colunista social do Diário do Alto Tietê (DAT) prova que, com força de vontade e uma certa dose de loucura, sempre é possível driblar o impossível
Carla Fiamini
Da Reportagem Local
Já na infância, Osny Garcez Girão chamava a atenção por seu carisma. De longe, sempre foi o mais descontraído entre os amigos, os parentes e os colegas de classe. Nunca teve receio de questionar, nem de aprender e, apesar dos poucos recursos de sua família, foi programado para dar valor à vida.
Hoje, ao reunir no Clube de Campo de Mogi das Cruzes a sociedade do Alto Tietê na segunda edição de sua "Uma Noite em Hollywood - A Calçada da Fama", o colunista relembra que começou a driblar os obstáculos que teimavam em atrapalhar seus planos aos 11 anos. Foi guardador de carros em Poá, ajudante de tapeceiro, trabalhou em feira livre, mas nunca deixou de ir à escola. Bom aluno, foi indicado por um professor para uma vaga de aprendiz num banco.
Assim, conseguiu pagar o curso técnico em Contabilidade e arrumar emprego na Indústria Brasileira de Artigos Refratários (Ibar). Com um salário melhor, fez cursos de cabeleireiro e de maquiagem e se tornou um dos profissionais da beleza mais requisitados de Suzano e região.
Daí para as editorias sociais foi um pulo. Estreou no jornal Diário de Suzano em 1989, aperfeiçoou-se no extinto A Hora, entre 2003 e 2004, e foi no Diário do Alto Tietê, em novembro de 2006, que passou a amadurecer a carreira como colunista, que, como diz, está apenas começando. Um grave acidente automobilístico em 1984 e o nascimento de Kadú, há sete anos, incrementam a biografia de lutas de Osny, que atribui suas conquistas ao apetite que tem de ir sempre além.
Fonte:Mogi News
