domingo, 12 de fevereiro de 2012

Mogi-Salesópolis Moradores querem um novo acesso a escola


Obstáculo construído entre as pistas impede o retorno de veículos e motoristas pedem uma passagem próxima à escola Dr. Sentaro Takaoka
Luana Nogueira
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

Vans escolares e pais de aluno são obrigados a dar uma volta de cinco quilômetros para acessar retorno e entrar na pista da escola
Os pais que levam os seus filhos, diariamente, à escola estadual Doutor Sentaro Takaoka, na rodovia Professor Alfredo Rolim de Moura, a Mogi-Salesópolis (SP-88), no quilômetro 8, precisam fazer um longo trajeto até encontrar uma rotatória de retorno. Diante do transtorno, os moradores pedem que um acesso seja construído para facilitar a entrada das pessoas na escola e em outros prédios e bairros existentes ao longo do percurso. 
Grande parte dos alunos que estuda na unidade utiliza as vans escolares. Os motoristas destes veículos reclamam da dificuldade e da demora para conseguir chegar à escola pela falta de um acesso. Isso porque, no trecho existe uma pequena mureta que separa as pistas e impede que os carros passem de uma pista para outra. Para deixar os alunos no colégio é preciso percorrer cerca de cinco quilômetros no sentido Mogi para poder voltar para a faixa do lado da escola. 
"As vans não podem deixar as crianças do outro lado da pista para que elas atravessem sozinhas, além do mais, esta pista é muito perigosa. Precisamos de uma rotatória ou um acesso mais fácil para a escola", afirmou a merendeira Michele Aparecida de Oliveira Sousa, de 32 anos.


Além do tempo maior de viagem, os motoristas das vans reclamam do desperdício de combustível. "É um gasto a mais porque são pelo menos nove quilômetros a mais de percurso. Antes de ter essa divisão era mais fácil, esperávamos no acostamento para entrar na escola e nunca tivemos nenhum acidente por causa disso", argumentou o motorista de transporte escolar Benedito Alves Monteiro, 61. 
Para a motorista de van escolar Marina Ferreira de Andrade, 51, diz que, além do transtorno do trajeto mais longo, é arriscado trafegar pela rodovia depois do trecho da escola. "É mais perigoso porque pode acontecer mais acidentes. Imagina se acontecer alguma coisa com estas crianças que estão na van?", indagou.


O Departamento de Estrada e Rodagem (DER) informou que atualmente não há planejamento para implantação de rotatória no local mencionado. No entanto, a necessidade poderá ser avaliada pelo órgão e até uma parceria com a Prefeitura de Mogi poderá ser estudada para a realização da obra.


Fonte:Mogi News