Patrimônio
Critérios de tombamento de casarão serão definidos
Luana Nogueira
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho
Paulo Pinhal: critérios
No próximo dia 4, serão definidos os critérios de tombamento do Casarão do Carmo, na região central da cidade, durante reunião do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico Cultural, Artístico e Paisagístico de Mogi das Cruzes (Comphap), que pretende fazer o mesmo trabalho com o Teatro Municipal e o prédio da farmácia do Largo Bom Jesus. O órgão apresentou também na primeira reunião, realizada ontem, na Biblioteca Municipal, o convênio com a Universidade Braz Cubas para ampliar o diagnóstico dos prédios históricos da região central de Mogi.
O presidente do Comphap e também secretário municipal de Planejamento e Urbanismo, João Francisco Chavedar, informou que o encontro serviu ainda para discutir algumas autorizações de demolição e reforma. "O conselho autorizou a reforma de um prédio na rua Coronel Souza Franco, ao lado do Museu dos Expedicionários. O local servirá de Museu do Divino Espírito Santo ´Professora Amália Thereza Manna de Deus´. Autorizamos também duas demolições de prédios que ficam em frente à Santa Casa. Eles não têm valor histórico", explicou.
Chavedar contou que no dia 17 de fevereiro serão realizadas câmeras temáticas para discutir a preservação de bens materiais e imateriais do município. "Discutimos assuntos internos como ações judiciais que podem ser movidas caso algum proprietário ou o responsável por projeto e execução não siga as orientações do conselho", disse. Ele destacou que o convênio com o setor de Arqueologia da UBC vai ajudar a ampliar o trabalho de identificação que já é realizado no centro histórico de Mogi. "Este convênio com a universidade já existe, queremos ampliar o diagnóstico dos prédios históricos para a área central também", argumentou.
Existem hoje em Mogi três prédios em processo de tombamento. "No dia 4 de fevereiro vamos nos reunir no Casarão do Carmo, às 9 horas, para discutir os critérios de tombamento, depois de 15 dias será a vez do Teatro Municipal", informou. Além destes prédios, uma farmácia no Largo Bom Jesus será tombada.
O vice-presidente do órgão, Paulo Pinhal afirmou que este encontro será muito importante para os futuros tombamentos da cidade. "Desta análise que vamos fazer no Casarão do Carmo e no Teatro Municipal, que são os primeiros, vão surgir critérios que serão colocados em decreto. Isso vai virar um livro de tombo. Nele vão constar a classificação e a especificação dos prédios, haverá ainda a história de cada um e porque ele deve ser preservado", detalhou.
Fonte:Mogi News
