Secretaria informou que todas as agências colocaram equipamento no lado externo
Luana Nogueira
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho
Com câmeras, movimentação externa passa a ser monitorada. Objetivo é aumentar a segurança
As agências bancárias de Mogi das Cruzes passaram a contar com um item a mais de segurança. A partir de agora, todas são obrigadas a ter câmera de monitoramento instalada na parte externa do prédio, conforme lei municipal que entrou em vigor ontem. Segundo informações da Secretaria Municipal de Segurança, as 43 instituições financeiras da cidade já se adequaram à nova norma. Por isso, nenhuma fiscalização específica foi programada. O setor, porém, ficará atento às novas agências que venham a se instalar em Mogi.
Para os clientes, a presença das câmeras traz mais conforto e sensação de segurança. O operador de máquinas industriais Adriel Thiago Oliveira da Silva, 26 anos, afirmou que, frequentemente, vai ao banco para fazer alguma movimentação. "Agora, a segurança aumenta. Dava muito receio sair do banco e sofrer um assalto", contou.
A professora Wildney da Silva, 46, tem a mesma opinião. Ela acrescenta que essa lei vai ajudar principalmente os idosos. "Isso é essencial, principalmente para as pessoas de mais idade que vão ao banco sacar dinheiro", opinou.
Para o secretário de Segurança Eli Nepomuceno, as câmeras ajudam a inibir crimes e também a identificar os criminosos. "Já está consagrado que o marginal não quer problemas ou dificuldades na hora de praticar o ato criminoso. Ele sempre vai buscar as situações nas quais há mais facilidade. Tanto é que, sempre que um local dotado de câmeras é vítima de assalto, a primeira preocupação dos criminosos é levar as filmagens ou destruí-las ali no próprio local. O efeito preventivo da câmera já é algo comprovado, e, se ela não servir para evitar o ato em si, cria possibilidades reais de identificar os autores do crime", ressaltou.
Embate
A lei que determina a instalação das câmeras no lado externo das instituições financeiras foi proposta pelo vereador Nabil Nahi Safiti (PSD) e aprovada pela Câmara em 2009. No entanto, depois de começar a vigorar, a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) entrou na Justiça com uma ação de inconstitucionalidade e suspendeu os efeitos da determinação.
A Câmara recorreu e em setembro de 2011 o Tribunal de Justiça cassou a liminar da Febraban. A partir de então, os bancos passaram a ter 120 dias para se adequar à lei, prazo que acabou. Caso alguma irregularidade seja constatada pelos fiscais da Prefeitura, uma advertência será aplicada; se houver reincidência, a multa é deR$ 92 mil.
Fonte:Mogi News
