sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Minha Casa, Minha Vida Mogi tem 3 mil novas moradias aprovadas


São unidades habitacionais destinadas a famílias carentes. Pelo programa federal, há ainda 7 mil moradias para outras faixas de renda em Mogi
Ney Sarmento PMMC

Dilma Rousseff destacou o alcance social do programa Minha Casa, Minha Vida e enalteceu a importância da parceria com o Estado
O prefeito Marco Bertaiolli prestigiou ontem a cerimônia no qual a presidenta Dilma Rousseff e o governador Geraldo Alckmin assinaram, no Palácio dos Bandeirantes, o termo de cooperação para a construção de 97 mil moradias populares no Estado de São Paulo. As unidades serão destinadas a famílias com renda mensal de até R$ 1,6 mil, priorizando o atendimento aos moradores de favelas, mananciais, áreas e risco e rurais.


"Mogi das Cruzes foi pioneira ao aprovar medidas de estímulo assim que o Minha Casa, Minha Vida foi lançado, e isso permitiu que a cidade atingisse os números que possui hoje. Temos, atualmente, mais de 10 mil unidades aprovadas e contratadas, sendo 3 mil voltadas para a população com renda entre zero e três salários mínimos. Fomos também o primeiro município de toda a Região Metropolitana a entregar unidades aos cidadãos beneficiados", disse Bertaiolli, lembrando os 280 apartamentos da Vila Melchizedec, inaugurados em outubro do ano passado.


Pelo termo de cooperação assinado nesta quinta-feira, cada unidade terá custo de R$ 85 mil, sendo R$ 20 mil aplicados pelo governo do Estado e R$ 65 mil pela União, lembrando que esse aumento no custo da unidade não será repassado aos beneficiários. A medida também estimulará empresários e investidores da construção civil, uma vez que o valor fixado enquadras na faixa de moradias que pagam apenas 1% de alíquota do Regime Especial de Tributação (RET), regulamentado pelo governo paulista em dezembro do ano passado.


Em seu pronunciamento, Alckmin lembrou que esta parceria permitirá a criação de 330 mil empregos diretos. Dilma Rousseff lembrou que o programa Minha Casa, Minha Vida - que contará com a parceria da Agência Casa Paulista, ligada ao governo do Estado - é uma experiência administrativa vitoriosa porque recriou as iniciativas públicas de cunho social na área da habitação.


A coordenadora municipal de Habitação, Dalciani Felizardo, ressaltou que a atuação de Mogi das Cruzes junto ao programa Minha Casa, Minha Vida permitiu que a cidade superasse o teto de contratações de unidades inicialmente previsto. Ela salientou que este teto era de 1,6 mil moradias para famílias com renda entre zero a três mínimos, mas, atualmente, a cidade já possui 3 mil unidades contratadas para esta faixa, somente na primeira fase do programa.


Fonte:Mogi News