sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Idosos Verba para projetos deve ser maior


No ano passado, valores gastos em projetos chegaram a R$ 809 mil; em 2012, devem ir para R$ 1,3 milhão
Jamile Santana
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

Juraci Fernandes: "Aplicar verba pública exige responsabilidade"
Em sua primeira reunião de trabalho do ano, o Conselho Municipal do Idoso aprovou oito projetos sociais voltados à terceira idade. Se depender da entidade, os trabalhos devem ganhar um investimento do poder público 70% maior do que o registrado em 2011. No ano passado, os valores gastos em projetos chegaram a R$ 809 mil; em 2012, devem ir para R$ 1,3 milhão. O valor refere-se a reajustes e ampliação de projetos já existentes. 
Das oito propostas apresentadas, cinco são administradas pelo Instituto Pró Mais Vida, considerada a maior parceira do município em relação ao atendimento filantrópico aos idosos. O primeiro refere-se ao atendimento no Centro de Referência do Idoso de Mogi das Cruzes (Cerim), outro trata do atendimento domiciliar, atendimento às comunidades externas, estância para idosos e o considerado mais importante: a ampliação do atendimento na clínica para acamados, que funciona na Vila São Sebastião. 
De acordo com a presidente do conselho, Juraci Fernandes de Almeida, esta é a única unidade do município, que acolhe idosos com necessidades clínicas e ambulatoriais. Atualmente, são atendidos 17 idosos, mas a estrutura física da unidade permite o atendimento para 34. "Por este motivo, a entidade solicitou uma ampliação do serviço, que nós do conselho avaliamos como essencial para a cidade. Só que o repasse do poder público terá de ser bem maior para que isso aconteça, então pode ser que a Prefeitura barre o projeto, mas vamos conversar para que isso não ocorra", informou.


Neste ano, o processo de aprovação dos projetos sofreu alterações. Para maior compreensão e envolvimento dos conselheiros, as entidades que atenderam ao edital de chamamento foram convidadas para uma apresentação do projeto com fotos, dados, números e demais informações, além de apresentarem justificativas de seus pedidos de investimento. "Aplicar verba pública exige responsabilidade e por isso fizemos de uma forma que todos os conselheiros tivessem acesso e fossem próximos aos projetos antes de votarem pela aprovação ou não das verbas solicitadas. Foi uma experiência interessante e vai nos ajudar a indicar outros trabalhos sociais e projetos que ainda faltam na cidade", comentou.


Neste ano, o conselho deve analisar projetos já estabelecidos no município, como o Pró-Hiper, por exemplo. "A lei diz que todo programa e projeto em execução direta do poder público precisa ter aprovação do conselho, e o Pró-Hiper não passou por esta triagem. Na época em que foi implantado, já tinha o conselho estabelecido em outra gestão, mas depois disso não tivemos um acompanhamento do trabalho que está sendo feito. Neste ano, vamos analisar os números de atendimento e ver como o dinheiro público está sendo administrado neste caso", destacou.


Fonte:Mogi News