Desde que assumiu a Prefeitura de Mogi das Cruzes, Marco Aurélio Bertaiolli (DEM) nunca escondeu que a saúde, assim como a educação, são as grandes prioridades do seu governo. Na saúde, os projetos contemplam o Sistema Integrado de Saúde (SIS), novos postos de saúde, pronto-atendimentos, a Unidade Clínica Ambulatorial (Única) e, principalmente, o Hospital Municipal de Braz Cubas. Mas um serviço em especial, que será entregue oficialmente no próximo dia 17, se mostra a menina dos olhos do prefeito: a Central de Urgências, Remoções e Emergências (Cure).
Montada no quartel do Corpo de Bombeiros, ao lado do Centro Cívico, a unidade entrará em funcionamento no dia 1º de outubro, com a integração do Corpo de Bombeiros, Serviço Municipal de Ambulância e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Uma iniciativa que pretende colocar Mogi das Cruzes no mesmo patamar das cidades de primeiro mundo no que diz respeito ao rápido e eficaz socorro de doentes e vítimas de acidentes.
"Esse é um serviço que há muito tempo estava na minha cabeça de ser implantado. Primeiro porque a Cidade não tem e, segundo, porque todas as cidades de primeiro mundo têm. E o mais importante: um primeiro socorro bem feito, e rápido, salva 80% das vidas que chegam no hospital", argumentou.
A Cure vai funcionar 24 horas por dia através do telefone 192. Um médico receberá os chamados e, de acordo com cada situação, irá acionar Corpo de Bombeiros, Samu ou o Serviço Municipal de Ambulâncias. Ao todo, serão 33 ambulâncias disponíveis para cobrir os 700 quilômetros quadrados do Município e mais uma ambulância equipada com Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que será a primeira da rede pública.
A Cure colocará em pratica, também, o primeiro consórcio intermunicipal firmado por Mogi das Cruzes, Biritiba Mirim, Salesópolis, Guararema e Arujá. Essas cidades vão contar com ambulâncias nos seus territórios e vão dividir os custos com o município mogiano. Biritiba e Salesópolis deverão colocar o serviço para funcionar logo depois de Mogi, enquanto Guararema e Arujá deverão contar com a iniciativa até o final do ano, dependendo da liberação do Ministério da Saúde.Fonte:O Diário de Mogi
