quarta-feira, 1 de junho de 2011

Governo ensaia recuar em lei anti-homofobia

Governo ensaia recuar em lei anti-homofobia


Na semana passada, a presidente Dilma Rousseff se viu obrigada a fazer concessões, após deputados evangélicos e católicos protestarem contra o material didático que seria distribuído pelo Ministério da Educação.

Com uma crise em sua base aliada, o governo decidiu evitar temas polêmicos no Congresso nos próximos 15 dias e sinaliza um recuo em pontos da lei anti-homofobia. A proposta, que está no Senado, passará por modificações para atender a bancada evangélica, informa reportagem de Larissa 


  GuimarãesMaria Clara CabralGabriela Guerreiro e Ana Flor, publicada na Folhadesta quarta-feira (íntegra da reportagem está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Dilma determinou na quarta-feira (25) a suspensão da produção e distribuição do kit e definiu que todo material do governo que se refira a "costumes" passe por uma consulta aos setores interessados da sociedade antes de serem publicados ou divulgados.
A manifestação ocorreu na esteira de uma reunião de Carvalho com a bancada evangélica da Câmara.
O grupo de parlamentares chegou a ameaçar o governo com obstrução da pauta no Congresso, colaborar com assinaturas para convocar o ministro Antonio Palocci (Casa Civil) a se explicar sobre sua evolução patrimonial e propor uma CPI para investigar o MEC.
Depois da suspensão, a convocação do ministro Antonio Palocci (Casa Civil) para prestar explicações sobre a multiplicação de seu patrimônio deixou de ser ameaça unânime da bancada religiosa ao governo e virou "decisão de foro íntimo" para os cerca de 280 deputados federais evangélicos e católicos.
Leia mais na Folha desta quarta-feira, que já está nas bancas.