sexta-feira, 13 de abril de 2012

Trânsito Plano de ciclovia começa por Mogi


O governo estadual pretende implantar faixa específica para os ciclistas na Região Metropolitana de São Paulo
Delcimar Ferreira
Da Reportagem Local
Erick Paiatto

Mogi tem ciclovias. Em alguns trechos, elas estão bem conservadas; em outros, há deficiências
O governo do Estado planeja a construção de uma ciclovia na Região Metropolitana de São Paulo, que vai passar em oito cidades da região: Mogi das Cruzes, Suzano, Poá, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Guarulhos, Arujá e Santa Isabel. A primeira fase já começa no Alto Tietê, por Mogi, que já dispõe de algumas opções de rota para os ciclistas. O custo total para elaboração do projeto está orçado em R$ 6,2 milhões.


A reportagem teve acesso ao Plano Cicloviário Metropolitano, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Metropolitano, que será responsável por bancar o primeiro trecho em Mogi, que vai da estação Estudantes na linha 11-Coral, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), até o Jardim São Pedro e a Vila Suíssa, no distrito de César de Souza. 
Somente neste segmento, três quilômetros e meio de extensão e três metros de largura, a nova via para ciclistas terá pavimentação, sinalização e duas faixas (mão dupla), ao longo da linha férrea. 
O custo estimado para esta primeira etapa é de R$ 2,485 milhões. A previsão é construir também um bicicletário na estação para usuários do transporte ferroviário, a exemplo do que ocorre já em outras estações como Calmon Viana, da linha 12-Safira. O estacionamento de bicicletas terá mil vagas e contará com segurança e iluminação. O projeto propõe o uso em parceria ao custo de R$ 1 por dia, ou mensal de R$ 10.


O plano elaborado pela Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa) e a Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (Emplasa) aponta que a estação estudantes tem um movimento diário de até 12 mil pessoas por dia, sendo quatro mil universitários e sete mil viagens diárias de bicicleta. A expectativa é potencializar para mais 2,1 mil viagens de bike, o que traria uma economia R$ 1,6 milhão em passagens de ônibus por ano.


Para todo o Alto Tietê, a previsão é 14 meses para a conclusão, desde o levantamento de dados, a pesquisa de campo, o estudo de demanda, até o término do projeto funcional. Ainda não há data para início das obras, que vai depender de verbas do governo estadual. O Plano Cicloviário prevê ao todo 500 quilômetros de vias para os ciclistas.


Fonte:Mogi News