Noemia Alves
Da Reportagem Local
Divulgação
Movimento tem sido intenso no Emprega Mogi neste começo de ano; maioria busca vaga, mas local oferece outros serviços
Ano novo. Vida nova. Emprego novo. Essa é a filosofia comum dos mogianos que desde o início da semana estão lotando o pátio do Terminal Estudantes, onde está sediado o Emprega Mogi, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento. O diretor de Emprego e responsável pela unidade, Cláudio Debussi, conta que, em média, 180 pessoas são atendidas diariamente desde o início da semana no local que até o mês passado recebia 120.
"A maior parte da demanda, 150 pessoas, procura uma colocação no mercado de trabalho. Se comparado ao me passado, diria que é um aumento de 25% na demanda", contabiliza Debussi. Os demais atendimentos são apara emissão de carteiras profissionais, orientações de como "dar entrada" no pedido de seguro-desemprego ou oferta de cursos rápidos de qualificação profissional.
Ontem, por volta das 11h30, uma enorme fila com mais de 50 pessoas se formava no interior do Terminal Estudantes. Apesar da demanda, e com três (de um total de dez) funcionários a menos, a espera por atendimento no Emprega Mogi durava pouco mais de meia hora.
Alguns casos, como de Paulo Vinicius Santana de Godoi, de 17 anos, a esperança era para conseguir o primeiro emprego. "Acabei de concluir um curso técnico e acho importante ganhar o meu dinheiro para ajudar em casa e, também para adquirir experiência", disse ele, que foi acompanhado da mãe, ajudante de serviços gerais Rosângela Aparecida do Espírito Santo. Paulo, segundo ela, tem como sonho trabalhar na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). O rapaz, por sua vez, tenta desconversar. "Pode ser qualquer coisa, sendo trabalho, honesto, já está bom", afirmou o jovem, que reside no Socorro. Além de um emprego como auxiliar de cozinha industrial, Rogério Aparecido Rodrigues, morador da Vila Natal, seguiu ontem até o Emprega Mogi, em busca de curso em gastronomia. "Na prática sei lidar e manipular todo tipo de alimento, porém, quando vou às indústrias ou hotéis me pedem o curso que só tem na capital e custa R$ 1 mil. Vou ver o que consigo no momento, além de que não posso ficar desempregado. Tenho filhos e mulher para sustentar", disse.
Priscila Faria, de 20 anos, é estudante de engenharia e está em busca de uma oportunidade de estágio ou emprego fixo. "Estou recorrendo a todos os artifícios. Já postei meu currículo na Internet, em várias agências, enfim, por falta de busca é que não vou deixar de encontrar", comentou a jovem.
O novo posto do Emprega Mogi atende de segunda a sexta-feira, das 8 às 16 horas, com dez funcionários.
De acordo com o diretor Cláudio Debussi, existem atualmente 60 vagas em aberto. "Temos em diversas áreas e setores, mas o que pode ser preenchido facilmente é de ajudante de produção, no qual a pessoa precisa ter o ensino médio e experiência industrial Há ainda vaga para jardineiro, produtor de hortifruti e mecânico industrial", conta. A faixa média salarial para estes cargos gira em torno de R$ 800 a R$ 1 mil, em média.
Fonte:Mogi News
