terça-feira, 27 de setembro de 2011

PSD Partido deve ser oficializado hoje

Legenda articulada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, deve ter registro avaliado nesta terça pelo TSE
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Jorge Moraes

Kassab criou o PSD
Após mobilizar uma campanha nacional que resultou na arrecadação de mais de 500 mil assinaturas de apoio e ao mesmo tempo ter sido alvo de diversas denúncias, o Partido Social Democrata (PSD) tem o "dia D" para a oficialização. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retoma hoje o julgamento do pedido de registro da legenda. A discussão foi interrompida na quinta-feira passada, por um pedido de vista do ministro Marcelo Ribeiro, do TSE. Uma nova solicitação de análise pode ser feita na audiência desta terça-feira. O adiamento fez com que ficasse ainda mais apertado para a legenda conseguir o registro na Justiça Eleitoral a tempo de disputar a eleição municipal do próximo ano. Ele precisa obter o reconhecimento até o próximo dia 7.


Mesmo com clima de ansiedade e apreensão, o coordenador da campanha de criação do PSD no Alto Tietê, Nobuo Aoki Xiol, se mostrou tranquilo e afirmou que "todos os futuros filiados estão com as fichas nas mãos aguardando a decisão da Justiça". 
A questão central em análise no TSE é a possibilidade de aceitar ou não as certidões de cartórios eleitorais que contêm as assinaturas de apoio à criação do partido sem que elas tenham sido analisadas por tribunais regionais eleitorais de cada Estado. A relatora do processo, a ministra Nancy Andrighi, defendeu a liberação do registro, enquanto o ministro Teori Zavascki defendeu que o processo voltasse às instâncias estaduais. 
Faltam ainda os votos de cinco ministros. Enquanto o presidente da Corte, Ricardo Lewandowski, indicou que será favorável à liberação do registro, o ministro Marco Aurélio Mello deu sinais de que será contra. Além de Zavascki, Arnaldo Versiani e Cármen Lúcia também irão votar.


O partido foi articulado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (que saiu do DEM), e conta com apoio de 44 deputados federais e dois senadores, além dos governadores de Santa Catarina, Raimundo Colombo, e do Amazonas, Omar Azis, e do vice de São Paulo, Guilherme Afif Domingos. O principal apoiador na região é o deputado Junji Abe, que, assim como o amigo Kassab, deixou o DEM.


Fonte:Mogi News