sábado, 10 de março de 2012

Fórum Grupo discute situação dos jovens na cidade


Jamile Santana
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

Mônica: É um grupo para cobrar mesmo dos órgãos públicos"
O Fórum Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente realiza sua segunda reunião de trabalho na sala Doutor Sérgio Nogueira, na Câmara de Mogi, a partir das 10 horas de hoje. O grupo vai discutir os próximos passos para cobrar dos órgãos públicos ações efetivas voltadas aos jovens. Qualquer pessoa pode participar da reunião. 
O fórum foi criado em 1994 por alguns mogianos que se reuniram a partir de necessidade de se pensar em projetos nesta área. Com o tempo, o movimento foi perdendo força. Em 2007, com a implantação de órgãos públicos como comissões e associações, o fórum voltou a se encontrar, mas também deixou de funcionar com o passar do tempo. 
"Estes movimentos foram se acabando por vários motivos. Mas acreditando que deveríamos nos juntar novamente ao Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente, para continuar esta ação e cobrar os órgãos responsáveis por representar este setor da sociedade", explicou uma das integrantes, a ex-presidente do Conselho Tutelar de Mogi das Cruzes, Mônica Marques dos Santos. O retorno do grupo foi combinado pelas redes sociais. 
Qualquer pessoa pode participar do fórum. "Mas a ideia é que não seja um grupo só para se reunir e conversar. É um grupo para arregaçar as mangas e ir atrás e cobrar mesmo dos órgãos públicos". Mônica conta que, no município, um adolescente se tornou um morador de rua porque saiu de um abrigo ao completar 18 anos, e não tinha para onde ir. 
"Esta foi a primeira tarefa do fórum: discutir ações para ajudar a resolver este caso e evitar que novos aconteçam", comentou. O grupo então solicitou às duas unidades do Conselho Tutelar o número de adolescentes que viviam em abrigos e não teriam condições de retornar ao convívio familiar. Esta relação foi encaminhada ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), que incluiu na sua pauta a solicitação da instalação de uma República, serviço de alta complexidade da Assistência Social, que prepara o jovem para a vida independente. 
"Muitos adolescentes passam muito tempo nos abrigos e precisam ter estimulada a autonomia antes de seguir seus próprios caminhos", comentou Mônica.


Fonte:Mogi News