quinta-feira, 17 de novembro de 2011

VAMOS LUTAR PELO MEIO AMBIENTE DE MOGI NÃO SER MAIS DEGRADADO É FORA LIXÃO.

MOGI NEWS


Cidade


Matéria publicada em 18/11/11
Não ao Lixão
Movimento critica a decisão do Estado de liberar audiência pública
Grupo contra o Lixão pretende retomar ações para também pressionar o secretário estadual Bruno Covas
Bras Santos
Da reportagem local
Daniel Carvalho


Movimento promete novos protestos como enterro simbólico do secretário estadual Bruno Covas
Representantes do Movimento Aterro Não reagiram com críticas às informações da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, divulgadas na edição de ontem do Mogi News, de que a Queiroz Galvão já pode solicitar, na secretaria e no Conselho Estadual do Meio Ambiente, data para a realização da audiência pública para a apresentação do projeto do aterro sanitário que a empreiteira quer instalar no Taboão. 
A secretaria, comandada por Bruno Covas, informou também que o relatório elaborado pela empresa Falcão Bauer, com vários argumentos técnicos contra a implantação do Lixão, foi anexado ao processo de licenciamento e que o parecer da Companhia Ambiental (Cetesb) sobre o documento só deve sair após a realização da audiência pública. Essa audiência chegou a ser marcada para julho desse ano, mas a Prefeitura de Mogi conseguiu suspendê-la por 90 dias (completados anteontem) exatamente para que a Secretaria Ambiental fizesse a análise e apresentasse um parecer para o estudo da Falcão Bauer. A administração do prefeito Marco Bertaiolli (PSD) esperava que, após a análise do documento, a Secretaria do Meio Ambiente decidisse pelo arquivamento em definitivo do licenciamento, o que sepultaria de vez a audiência. 
O advogado e ativista ambiental Gustavo Ferreira lembrou que o secretário Covas empenhou sua palavra ao prefeito de Mogi: "O secretário de Meio Ambiente se comprometeu em apresentar um parecer após a análise do relatório da Falcão Bauer e isso deve acontecer antes da audiência pública", argumentou Ferreira. 
"O estudo é bastante limitado e não contemplou aspectos importantes, como o risco que o aterro poderá causar à aviação. Já esperava que esse relatório não seria suficiente para arquivar o licenciamento ou barrar a audiência pública. Por outro lado, o nosso movimento está preparando um relatório mais consistente, que será usado no momento em que a cidade efetivamente tiver de barrar esse empreendimento", completou o advogado. 
Ele não descartou a possibilidade de voltar a promover enterros simbólicos de Bruno Covas como forma de forçar o Estado a manter a palavra 
Os ativistas Mário Berti e Silvio Marques também prometeram agitar. "O secretário deu a palavra de que o documento receberia um parecer antes da audiência pública. E o governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse à Imprensa que Mogi não terá um aterro", lembrou Berti. De acordo com Marques, a Secretaria Ambiental não poderá voltar atrás com a palavra dada sob pena de ter a imparcialidade e a isenção questionadas pela sociedade mogiana.


Fonte:  Gustavo Ferreira Ferreira