Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Divulgação
De 2003 a 2008, o Produto Interno Bruto (PIB) de Mogi das Cruzes subiu de R$ 3,5 bilhões para R$ 6,7 bilhões; renda per capita também evoluiu, saltando de R$ 10,2 mil, em 2003, para R$ 18 mil em 2008
Em cinco anos, de 2003 a 2008, o Produto Interno Bruto de Mogi das Cruzes (PIB) subiu de R$ 3,5 bilhões para R$ 6,7 bilhões, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), registrando um aumento de 91%. E os números positivos também são apresentados na avaliação da renda per capita, que saiu de R$ 10,2 mil, em 2003, para R$ 18 mil, em 2008. Para explicar esta acentuada evolução, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento credencia a valorização dos setores da indústria e dos serviços. Juntos eles tiveram um peso significativo neste crescimento.
Uma reportagem da revista Veja destaca o crescimento do PIB de Mogi e, justamente, aponta os serviços e a indústria como fatores fundamentais para esta elevação, indicada pelo instituto. A excelente localização da cidade, próxima de regiões como Guarulhos e o porto de Santos é outro ponto a favor indicado pela revista.
No entanto, para a pasta municipal a implantação de centros de distribuição, concessionárias de veículos e os call centers, que empregam cerca de oito mil pessoas, são os fatores mais importantes para a valorização do PIB.
Dentro do período analisado pela pesquisa do IBGE, o ano de 2005 foi o mais favorável para a indústria com o incremento de R$ 2,2 bilhões. Seguido por 2008, com R$ 2,056 bi e completando o pódio aparecem empatados 2004 e 2007, ambos com R$ 1,7 bi. O pior foi em 2003, quando teve início o levantamento do instituto - "apenas" R$ 1,012 bi.
Já os serviços tiveram seu ápice, segundo o IBGE, em 2008 com o valor adicionado de R$ 3,6 bilhões, acima de 2007 (R$3,023 bi), e um bilhão a mais que 2006 (R$ 2,631). O maior aumento de um ano para outro foi de 2005 (R$ 588 milhões) para 2006.
O outro item analisado pelo instituto é a agropecuária. Dois mil e quatro foi o período mais viável economicamente para o setor, com a inserção de R$ 213 milhões. No ano seguinte, houve uma queda para R$ 62 milhões e a recuperação não ocorreu, atingindo o melhor patamar em 2007, com o incremento de R$ 104,7 milhões.
Os impostos gerados na cidade é outro aspecto analisado pelo IBGE, ao longo dos cinco anos. E, neste item, o município apresenta um crescimento contínuo. Saiu de 2003 com R$ 188,1 mi, pulou no ano seguinte para R$ 391,1 mi, e alcançou os R$ 896 mi em 2008.
No Brasil
Mogi se mantém entre as cidades mais ricas do Brasil. Nos cinco anos pesquisados, a pior colocação foi em 2006, (75ª posição entre as 100 cidades com maior PIB). A melhor colocação foi em 2008 (64º lugar).
Além de Mogi, apenas Suzano representa o Alto Tietê na lista.
Fonte:Mogi News
