domingo, 28 de agosto de 2011

Corpo do jornalista Rodolfo Fernandes é cremado no Rio


Diretor de redação do jornal 'O Globo' morreu no sábado, 27.
Velório neste domingo, 28, reuniu parentes, amigos e colegas de trabalho.
Do G1 RJ
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rodolfo fernandes (Foto: TV Globo)
Rodolfo Fernandes (Foto: TV Globo)
O corpo do jornalista Rodolfo Fernandes foi cremado na tarde deste domingo (28), no Rio de Janeiro. O diretor de redação do jornal "O Globo" morreu no sábado, aos 49 anos, vítima de insuficiência respiratória, depois de lutar por cerca de dois anos contra a esclerose lateral amiotrófica, doença neurodegenerativa.
A doença impôs a Rodolfo severas limitações físicas. Mesmo assim, continuou à frente do jornal, mantendo a rotina até quinta-feira (25). Ele foi internado na sexta na Clínica São Vicente, na Gávea, Zona Sul do Rio, e morreu no dia seguinte.
Rodolfo começou a carreira no "Tribuna da Imprensa", jornal de seu pai, Hélio Fernandes. Ele era sobrinho também do jornalista Millôr Fernandes. Antes de chegar ao jornal "O Globo", trabalhou no "Última Hora", no "Jornal de Brasília", na "Folha de S. Paulo" e no "Jornal do Brasil". No jornal "O Globo", ocupou vários cargos: em Brasília, foi coordenador de política e chefe de redação. Ao voltar para o Rio, virou editor de Política, editor-chefe e depois diretor de redação.
Depoimentos
O velório foi realizado a partir das 10h deste domingo, no cemitério Memorial do Carmo, no Caju (Zona Norte), e reuniu, políticos, artistas, amigos e colegas de trabalho (no vídeo abaixo, veja reportagem da Globo News com depoimentos de pessoas presentes ao velório).


"O Rodolfo marcou a passagem dele pelo O Globo com um estilo todo próprio. Ele era uma pessoa muito séria, levava muito a sério o país, o jornalismo. É uma pena ter ido tão cedo", afirmou o jornalista Merval Pereira, do "O Globo" e da Globo News.
"Os últimos dois anos foram difíceis. E nesses dois anos ele mostrou o amor pelo jornalismo. Então ele nos deixou uma lição de que o jornalismo é aquilo que deve ser feito em todas as circunstâncias, sempre, até o final", disse Miriam Leitão, também de "O Globo" e da Globo News.
Para o vice-presidente das Organizações Globo José Roberto Marinho, "Rodolfo era um exemplo de ética, de postura, uma pessoa queridíssima de todo mundo, que só deixa boas lembranças. Uma pessoa que soube cultivar as amizades e fazer do jornalismo essa profissão séria que a gente gosta que seja assim".


Fonte:G1.com