domingo, 28 de agosto de 2011

Ativista anticorrupção encerra greve de fome na Índia


Anna Hazare, de 74 anos, será hospitalizado para fazer série de exames.
Governo promete atender algumas de suas reivindicações.
Do G1, com agências internacionais *
imprimir
O militante anticorrupção indiano Anna Hazare encerrou neste domingo (28) a greve de fome iniciada há 12 dias, depois de receber a promessa dos parlamentares que haverá reforço na sua luta contra a corrupção na Índia. Ele rompeu o protesto em Nova Déli ao beber água de coco com mel. A mistura foi oferecida por duas meninas.
Hazare, de 74 anos, será hospitalizado nas próximas horas para ser submetido a uma bateria de exames médicos.
Ativista Anna Hazare quebra jejum ao tomar água de coco com mel, mistura oferecida por duas meninas. (Foto: Manan Vatsyayana / AFP Photo)
Ativista Anna Hazare quebra jejum ao tomar água de coco com mel, mistura oferecida por duas meninas. (Foto: Manan Vatsyayana / AFP Photo)
A campanha de Hazare para endurecer a legislação anticorrupção encontrou grande apoio na população. “Durante 12 dias as pessoas do povo estiveram aqui. É a vitória deles”, afirmou o ativista.
saiba mais
Indiano em greve de fome contra corrupção se diz disposto a morrer
Índia tenta negociação com ativista no sétimo dia de greve de fome
Hazare sai da prisão e lidera marcha para continuar seu protesto na Índia
O militante radical iniciou a greve de fome em 16 de agosto, dia em que foi detido após as grandes manifestações em todo o país que pediam o fim da corrupção. Ele foi liberado três depois e seguiu para uma praça de Nova Déli, onde prosseguiu com o jejum para exigir mais rigor em um projeto de lei em debate no Parlamento para dar mais eficiência à luta contra a corrupção.
Neste sábado (27), o governo anunciou que vai atender algumas de suas demandas, como a criação do cargo de mediador da República em cada um dos 29 estados do país, a redação de uma “carta do cidadão” e a ampliação dos poderes do mediador a todos os funcionários do governo.
(*) Com informações das agências de notícias Efe e France Presse


Fonte:G1.com