sexta-feira, 13 de maio de 2011

Violência na escola Estado descarta caso de bullying em César

Violência na escola
Estado descarta caso de bullying em César
Secretaria da Educação afirmou que supervisores da rede apuraram o episódio na escola Rubens Mercadante de Lima e ele não foi configurado
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Guilherme Bertti

Pais de um estudante de 10 anos de idade denunciaram que o filho sofria bullying em escola estadual de César de Souza
Quatro dias depois do Mogi News denunciar um suposto caso de bullying na Escola Estadual Rubens Mercadante de Lima, em César de Souza, a Secretaria de Estado da Educação informou que "supervisores de ensino estiveram na unidade para apuração do episódio e ele não ficou configurado". Entretanto, já na próxima semana, uma palestra de conscientização de respeito e cidadania será realizada no local. A data e o horário não foram revelados.


No domingo passado, os pais de um estudante de apenas 10 anos de idade denunciaram que o filho sofria bullying dos alunos mais velhos. Desde o início do ano letivo, o garoto havia sido agredido duas vezes de forma grave. Na última, chegou a bater a cabeça depois de ser empurrado. O trauma fez com que o menino se recusasse ir para a instituição de ensino com medo de novos atos de violência.
A direção da Escola informou, por meio da Assessoria de Imprensa, que os estudantes que machucaram a criança já foram identificados. Segundo a Diretoria Regional de Ensino, o jovem acusado confessou que feriu o aluno durante uma "brincadeira" e os pais foram chamados, contudo, o agressor não foi punido. Para o Estado, o fato de o menino bater a cabeça quando "brincava" no corredor da escola, em nada significa mais um caso de bullying.
A Secretaria de Estado da Educação lembrou que a direção da escola por diversas vezes tentou reunir-se com os responsáveis e só dias depois foi procurada pelo pai do estudante. Após relatar o ocorrido, ele solicitou a transferência. Enquanto a direção providenciava, o pai desistiu do pedido, contudo, a escola garantiu que se ainda existir a necessidade de mudá-lo de escola basta procurar a instituição.




Atitude suspeita
A mãe da vítima, Elaine Cristina de Oliveira, 29 anos, contou que o filho estudou nos últimos anos em uma escola municipal e, em 2011 foi transferido para a escola de César de Souza.
As mudanças no comportamento do estudante foram os primeiros indícios de que algo estava errado. O garoto passou a reclamar das brincadeiras que aconteciam no banheiro. Dias depois apareceram as primeiras lesões no peito. Os ferimentos tiveram origem porque os alunos da 7ª série, mais velhos que a vítima, apertavam o peito do aluno.
A segunda agressão, o empurrão e a lesão na cabeça, levaram os pais a procurarem a delegacia de ensino. Preocupados com o filho, os pais passaram a monitorá-lo. Eles orientaram o menino a ficar sempre próximo de um professor ou funcionário.


Fonte:Mogi News