Patrimônio histórico sofre com furtos e vandalismo / Foto Eisner Soares
Manter o patrimônio histórico dos municípios é um desafio constante para o poder público. Em Mogi das Cruzes, a história não é diferente. Dentre as ações criminosas mais graves estão os constantes furtos de materiais de bronze, como placas que denominam os órgãos públicos e monumentos. O que se percebe, porém, é que, hoje em dia, este material em bronze, em especial o que denomina um espaço público, está deixando de existir.
Atualmente, a Prefeitura Municipal não utiliza mais as placas em bronze ou cobre; agora, elas são confeccionadas em material acrílico, o que não desperta tanto o interesse de furto, mas não impede que elas sofram com atos de vandalismo, como pichação. Se não bastasse isso, ainda há os que não se intimidam em invadir os cemitérios, não respeitando nem os mortos, para cometerem delitos num lugar sagrado. Atos que, pouco a pouco, destroem a história da Cidade, que vai perdendo a sua identidade.
Embora não existam dados do quanto em cobre são furtados na Cidade, pois nem as tampas de bueiros e os fios de rede elétrica escapam aos olhos dos marginais, de acordo com o secretário municipal de Segurança, Eli Nepomuceno, este não é um problema só em Mogi. “É algo crônico, e não é recente. Na verdade, são duas as situações em que há a incidência de furto que envolve o cobre: as placas de praça e as tampas de bueiros de água e esgoto, justamente por causa do ferro. Temos, também, o furto de fio elétrico por causa do cobre e os ataques aos cemitérios”, destaca o secretário. (Maria Salas)
Fonte:O Diário de Mogi
