quinta-feira, 12 de abril de 2012

Três morrem em acidente




CAUSA a Polícia Civil ainda aguarda o laudo para saber se o motorista do ônibus, Sérgio Luiz, passou mal e bateu o ônibus no Palio ou o coletivo sofreu problemas mecânicos


LAÉRCIO RIBEIRO


O acidente mais grave do ano em Mogi das Cruzes aconteceu ontem, por volta das 6h30, no Conjunto Residencial Álvaro Bovolenta, que deixou saldo de três mortos: o motorista Sérgio Luiz da Costa, de 43 anos, a secretária Maria Solange Fernandes, de 41 anos, e a vizinha Cleusa Maria Soares, de 52 anos. Os únicos sobreviventes são o bebê Isac Rodrigues de Souza, de 2 anos, neto de Cleusa, a filha de Maria Solange, Marcela Caiene Fernandes de Farias, de 13 anos, e o passageiro do coletivo, Gilson de Oliveira, de 44 anos, internados, respectivamente, no Hospital Luzia de Pinho Melo e na Santa Casa.


O delegado Eduarto Peretti, titular de uma das equipes báscas, do Distrito Central, mandou abrir inquérito para apurar a circunstância em que ocorreu o homicídio culposo (sem intenção) e lesão corporal culposa. "Somente após a conclusão do laudo da necrópsia poderemos saber se o motorista do ônibus passou mal ou ele perdeu o controle da direção".


Colisão


O ônibus, da Suzantur, CNI-8835, ano 2001, branco, Mercedes Benz, guiado por Sérgio Luiz, desceu a ladeira no fim da Avenida Pedro Machado e atingiu no sentido contrário o Fiat Palio AHK-6563, ano 97, cinza, conduzido pela secretária Maria Solange.O veículo "rolou" várias vezes como contou a testemunha Rita de Fátima Almeida, de 39 anos, aos policiais. O carro parou ao atingir os muros das casas de números 261 e 267, na Rua Isolina Bonize.


Em seguida, o ônibus ainda bateu no veículo e ingressou na garagem das residências, danificando os telhados. Os moradores ficaram assustados, mas não houve feridos. Antônio Carlos Fernandes, de 44 anos, disse que "a minha irmã (Maria Solange) ia para o serviço na empresa R.Com, no Socorro, levava a filha, a vizinha Cleusa e o seu neto para a escola".


O perito Vanderlei Moretti, da Polícia Científica, disse que o laudo deve ser emitido num prazo mínimo de 30 dias, mas adiantou que "será difícil apurar a causa, pois não há sinal de frenagem de nenhum dos dois veículos e comenta-se que o motorista passou mal".O coordenador da Defesa Civil, major Waldir de Oliveira, explicou que somente o quarto da casa 267 foi interditado por apresentar uma rachadura. O cabo Francisco e o pm Adriano atenderam a ocorrência . O bebê e Marcela continuavam à noite na UTI.


Fonte:O Diário de Mogi