quinta-feira, 12 de abril de 2012

Minha Casa, Minha vida Câmara questiona infraestrutura


Luana Nogueira 
Da Reportagem Local
Erick Paiatto

Reunião realizada ontem de manhã na Câmara contou com a presença do secretário Chavedar
A Câmara de Mogi realizou reunião com o secretário municipal de Planejamento e Urbanismo, João Francisco Chavedar e com a coordenadora municipal de Habitação, Dalciani Felizardo, para tratar da concentração de unidades do programa habitacional Minha, Casa Minha Vida na cidade. O vereador Mauro Araújo (PMDB) questionou Chavedar sobre a existência de projeto de infraestrutura de um empreendimento com 2.860 unidades, na Porteira Preta. No entanto, o secretário disse que o documento se trata de pré-estudo de viabilidade.


A preocupação dos vereadores é que os apartamentos destinados às pessoas com rendimentos de zero a três salários mínimos tenham grande impacto sobre as áreas habitadas. Segundo eles, com a alta concentração de moradias, faltará infraestrutura básica, como escola, creches e postos de saúde, gerando assim um problema social.


Araújo disse que teve acesso a documentos na Secretaria de Planejamento e Urbanismo que mostrariam áreas destinadas para o programa habitacional para esta faixa de renda. "Vi estes projetos com as áreas, os modelos e a quantidade dos apartamentos", disse. Chavedar afirmou que a secretaria tem conhecimento sobre estudos de viabilidade de projeto junto à Caixa Federal. "Quando um empreendimento é pensado para a cidade, são feitos estudos de diretrizes e diagnósticos para verificar a possibilidade de implantação. Agora, ter projetos prontos para serem aprovados, isso oficialmente não existe", garantiu o secretário.


Durante a reunião, foi levantada a questão de que unidades do Minha Casa, Minha Vida, estavam sendo vendidas e locadas. A coordenadora de Habitação, Dalciani Felizardo, afirmou que tem conhecimento de três ou quatro casos. Ela informou que assistentes sociais fazem acompanhamento das famílias. "Entre as 840 unidades entregues, três ou quatro casos foram registrados. Uma de invasão e locação no conjunto Orquídea e uma venda no conjunto Azaléia. É um índice muito baixo", avaliou.


Fonte:Mogi News