sábado, 11 de fevereiro de 2012

Hospital de Ferraz Mulher denuncia novo caso de erro médico


Michele Barbosa Azevedo, de 35 anos, afirma que filho teve a clavícula quebrada durante parto normal e que ela sente dores na barriga até hoje
Ariane Noronha 
Da Redação
Daniel Carvalho

Outros dois casos de problemas em atendimento foram relatados
Outra denúncia contra o Hospital Regional de Ferraz de Vasconcelos foi feita ao Mogi News. Desta vez, a história é da moradora de Poá, Michele Barbosa Azevedo, de 35 anos, que ganhou seu filho na unidade em setembro do ano passado e diz ter sido obrigada a se submeter ao parto normal, mesmo a criança pesando 4,2 quilos. O menino, que hoje está com quatro meses, teve a clavícula quebrada durante o parto e a mãe sente dores na barriga até hoje. Essa é a terceira reclamação de erro médico contra a unidade relatada na mesma semana
"O parto era para ser cesariana porque meu filho nasceu grande. Eles quebraram a clavícula dele durante o parto justamente por causa isso. Eu, desde aquele dia, também não sou mais a mesma. Tenho dores na bexiga e na barriga", relatou a porteira. Indignada, Michele afirmou que vai fazer um Boletim de Ocorrência (BO) do ocorrido para denunciar o suposto erro da unidade. "Cheguei ao hospital com sangramento e com meio dedo de dilatação. Depois de um tempo, entrei em trabalho de parto e forçaram o nascimento por meio do parto normal".


Estado
A Secretaria de Estado da Saúde informou, por meio da assessoria de Imprensa, que a paciente foi acompanhada por uma equipe médica e passou por exames que indicaram que ela teria condições de ser submetida a parto normal. Sobre as dores que Michele alegou ter, a assessoria informou: "após o parto, em nenhum momento a paciente voltou à unidade se queixando do problema e não existe queixa formalizada feita por ela na Ouvidoria do hospital". 
Somente nessa semana outras duas denúncias foram feitas ao Mogi News. A dona de casa Marlene Silva, 35, deu entrada na unidade. O médico teria a examinado e alegou que o bebê não estava vivo. Medicamentos abortivos foram dados à paciente e, 12 horas depois, o mesmo médico que atestou o óbito teria ouvido o coração da criança. A criança não resistiu. Outro caso é de Paulo Barbosa de Viveiros, 8, que foi encaminhado para a unidade, depois de ter sido atropelado. O garoto possuía ferimentos na cabeça, mas teria ficado cinco dias sem atendimento específico. Após o quadro se agravar, ele foi encaminhado para o Hospital Luzia de Pinho Melo, em Mogi, onde permanece internado.


Fonte:Mogi News