sábado, 11 de fevereiro de 2012

e-mails do leitor Casamento


Em meus muitos contatos com evangélicos e protestantes procuro conduzir o debate para o que nos une, como por exemplo, a defesa da vida, que começa pelo gerador, matriz em latim, donde matrimônio (sem possibilidade de geração, não é casamento). Para a maioria das religiões, o casamento é sagrado, um projeto de Deus. Para a Igreja Católica, o Matrimônio é um Sacramento e é tratado em 56 parágrafos do Catecismo. 
No Brasil, todos dizem que somos exemplo de convivência pacífica, como a de judeus e árabes na cidade de São Paulo. Não seria apenas um indicativo de indiferença? Vejamos o que está acontecendo nos Estados Unidos da América: líderes religiosos uniram-se para promover a defesa do matrimônio (cf. zenit.org). 
Assinaram o documento "Matrimônio e Liberdade Religiosa: princípios fundamentais que crescem ou caem juntos". É uma excelente ação e a tempo de comemorar-se o Dia Mundial do Matrimônio, em 12 de fevereiro. Se para as igrejas americanas o matrimônio e a liberdade religiosa estão em crise, o mesmo não acontece por aqui? Não estão ameaçados por leis que pretendem converter a liberdade religiosa em ato homofóbico? 
Se as religiões sérias não se unirem, também no Brasil, leis restritivas também poderão ser aprovadas. Como já é o caso das bebidas alcoólicas, já que o Congresso deve aprovar a Lei da Copa, voltando a permitir álcool nos estádios de futebol. Um grande retrocesso, sem dúvida alguma, que se soma à propaganda governamental que omite que a camisinha não protege contra o HPV.


Mario E. Saturno
mariosaturno@uol.com.br


Fonte:Mogi News