quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Gestantes Mãe Mogiana ampliará atendimento até março


Programa atenderá mulheres a partir da 29ª semana de gestação; hoje, o atendimento pelo Mãe Mogiana é realizado após a 34ª semana
Luana Nogueira
Da Reportagem Local
Jorge Moraes

Programa oferece acompanhamento mais detalhado às gestantes, que têm seus bebês na Santa Casa, parceira da Prefeitura
O programa Mãe Mogiana será ampliado em Mogi entre o fim de fevereiro e o início de março. A meta é que a ampliação seja concluída na comemoração do Dia da Internacional da Mulher (8 de março). O serviço atenderá mulheres a partir da 29ª semana de gestação; atualmente, o atendimento é realizado após a 34ª semana. Além disso, o programa vai centralizar os casos de gestação de risco. A meta é conseguir estender o programa para 90% das mulheres que fazem os partos na Santa Casa de Misericórdia de Mogi das Cruzes.


Para realizar a ampliação do atendimento, a Santa Casa terá de passar uma readequação. Por isto, o setor de oftalmologia passou a funcionar no prédio da Policlínica da Universidade de Mogi das Cruzes. O provedor do hospital, Mário Calderaro, informou que toda a área será utilizada exclusivamente para atender os serviços do Mãe Mogiana. "O layout ficará por conta da Prefeitura. Ela que decidirá a disposição da sala", disse.


A expansão do programa também contemplará a instalação de um setor de análises clínicas. "Hoje, o Mãe Mogiana atende de 130 a 140 mulheres. Na Santa Casa são feitos 260 partos, isso quer dizer que mais de 100 gestantes não são acompanhadas pelo programa. Nossa meta é que, com a expansão, 90% das mulheres passem pelo programa Mãe Mogiana", afirmou o secretário-adjunto municipal de Saúde Marcello Cusatis.


Ele informou que se reuniu com o prefeito Marco Bertaiolli (PSD) para detalhar a nova formulação do programa. "O prefeito aprovou a reforma e a inclusão dos novos serviços como o atendimento dos partos de risco, a primeira consulta do bebê e a análise clínica. Acreditamos que, com a ampliação, não tinha sentido continuar a fazer os exames nas unidades básicas", argumentou.


Cusatis destacou que o acompanhamento das gestações de risco garante mais segurança na hora do parto. "A mãe completa seis meses de gravidez e começa a ser acompanhada pelo programa. Estamos antecipando o atendimento que seria feito na rede básica de saúde. Fornecemos ainda o vale-cegonha, para o transporte de ida e volta das mães para que elas não faltem ao pré-natal. Casos de gravidez de risco serão centralizados pelo programa. Assim, a mulher chega com um histórico detalhado e o parto será mais seguro", explicou. Ele acrescentou que o projeto de adequação da instalação do prédio ainda está sendo finalizado.


Fonte:Mogi News