Falta de mão de obra qualificada e de transporte público foram os principais itens citados pelos entrevistados
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Divulgação
Distrito do Taboão tem como grande trunfo a localização
Com o anúncio da construção do condomínio industrial na Chácara Guanabara, no distrito do Taboão, que em cinco anos deverá receber R$ 600 milhões em investimentos, ficou novamente comprovado que aquela região será a locomotiva do desenvolvimento em Mogi das Cruzes. Diversas empresas de pequeno, médio e grande portes já estão instaladas no único distrito industrial do município. A localização é o grande trunfo do local, que está inserido em uma área próxima ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, às margens de rodovias importantes do Estado e perto do futuro Trecho Leste do Rodoanel.
Se por um lado há diversos pontos positivos para que as empresas continuem a se interessar por Mogi, por outro, os problemas a serem sanados surgem na mesma proporção. O MN conversou com empresários e entidades ligados ao setor industrial e as principais queixas estão relacionadas à falta de mão obra qualificada e de infraestrutura.
O gerente de Recursos Humanos da Valtra, Marcelo Melo, disse que "a falta de mão de obra é crescente". Ele argumentou que as escolas e entidades precisam aproveitar este momento de ampliação de oportunidades de trabalho.
O presidente da Associação Gestora do Distrito do Taboão (Agestab), Fernando Pessoa, afirmou que os dois grandes gargalos de desenvolvimento do Taboão são: as constantes quedas de energia elétrica e a baixa oferta de transporte público. "A falta de pontos cobertos e manutenção de ruas, por exemplo, também precisam de mais atenção", pontuou.
A Secretaria de Desenvolvimento informou que Mogi oferece condições de qualificar os trabalhadores, com duas universidades e unidades do Senai, do Sesi e da Fatec. A pasta garantiu que desenvolverá parcerias com estas instituições para levar cursos aos bairros mais afastados.
Já o secretário de Transportes, Carlos Nakaharada, afirmou que a pasta prevê a ampliação do transporte coletivo sempre que haja a implantação de um novo polo de interesse, como o núcleo no Taboão.
O secretário de Serviços Urbanos, Nilmar Ferreira, disse que a ampliação da manutenção viária ocorre gradativamente, de acordo com a maior ocupação da região, e, em casos como o novo condomínio industrial, é bastante provável que haverá ampliação.
Fonte:Mogi News
