sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Novo presidente do TJ já foi juiz em Mogi

Numa eleição marcada pela surpresa, o desembargador Ivan Ricardo Garisio Sartori, 54 anos, foi eleito presidente do Tribunal de Justiça do Estado para ocupar o lugar de José Roberto Bedran, que era considerado favorito para vencer o pleito. Por apenas um voto de diferença, Sartori venceu Bedran no primeiro escrutínio, resultado que foi confirmado ao final do segundo turno da votação, com uma diferença de 17 votos (164 a 147) a favor do desembargador, que já foi juiz da 1ª Vara Cível do Fórum de Mogi das Cruzes, entre meados de 1983 e início de 1985. Sartori veio para o lugar deixado pelo atual desembargador aposentado José Elias Habice Filho e foi sucedido pelo juiz Edison Vicentini Barroso, atualmente integrante do grupo de seis desembargadores da Cidade no TJ. Mesmo permanecendo durante cerca de um ano e meio em Mogi, houve tempo suficiente para Sartori fizesse amigos, como Roberto Pires, à época diretor do 1º Cartório Cível do Fórum, que se lembra dele como um juiz "eficiente e comunicativo", e o advogado Egberto Malta Moreira, para quem ele foi um "juiz aberto e que não se escondia de advogados." Amante das corridas de rua, ele integrou um grupo formado especialmente por advogados mogianos praticantes do esporte, do qual faziam parte, entre outros, Abércio Freire Mármora e José Tomazullo. A eleição no TJ foi emblemática. O favorito era o presidente José Roberto Bedran, que segundo o Consultor Jurídico, site especializado em assuntos ligados ao Judiciário, "empreendeu a mais ousada reforma da história do TJ, tomando medidas corajosas para apressar julgadores mais lentos e amputar benefícios indevidos criados em administrações anteriores e diminuir o atraso do julgamento de recursos, repartindo o encalhe com os desembargadores que estavam com o serviço em dia". Sartori, diz o Conjur, não representa os contrariados, mas foi beneficiado pelo voto de protesto e pelo entusiasmo dos mais jovens. Na lista de antiguidade da Corte, ele ocupava a 137ª posição.


Palhaçadas

Edvaldo Hermenegildo, o Palhaço Bubu, aposta pesado no efeito Tiririca e no poder econômico do PR do deputado Valdemar Costa Neto para ultrapassar os 5 mil votos na próxima eleição para a Câmara. Usando uma metáfora futebolística, ele define sua situação: "Antes, eu estava no União Mogi, que era o PPS; depois, fui para o Corinthians, que era o DEM; desta vez, estou no Real Madri (PR)". Otimismo real de quem, "só com a cara e a coragem", arrancou 1.050 votos no pleito passado.




Novo mercado


A partir de 2012, o empresário Fernando Simões, presidente da JSL, pretende desenvolver negócios da família no setor imobiliário. Ao lado de quatro irmãos, ele é dono de mais de 4 milhões de metros quadrados em áreas nas cidades de Mogi, Piracicaba, São Paulo e zona portuária do Rio. Os Simões pretendem firmar parcerias com construtoras para desenvolver projetos comerciais e residenciais, segundo disse Fernando ao jornal "Brasil Econômico".


Drogas


Por determinação da Justiça, a Prefeitura de Mogi irá pagar R$ 7,2 mil por seis meses de tratamento de uma dependente química junto ao Centro de Recuperação Recanto das Graças, em Bragança Paulista. Enquanto isso, o movimento para que Mogi tivesse o seu próprio centro para drogados está praticamente esquecido pelos políticos.




"De fora"


A propósito da nota publicada ontem, neste espaço, o presidente da 17ª Subseção de Mogi da OAB, Marco Soares, enviou carta à coluna explicando sua posição, que devido ao espaço, está publicada no Caderno Cidades, Página 2.


Fonte:O Diário de Mogi