terça-feira, 1 de novembro de 2011

Taboão Moradores pedem mais segurança e base da PM

Maurício Sumiya

No fim de semana, assaltantes invadiram frigorífico no Taboão
Após ser alvo de seguidas ocorrências de crime, como o registrado no final de semana passado, quando homens invadiram um frigorífico e mantiveram funcionários como reféns, moradores e pessoas que trabalham no distrito do Taboão voltaram a pedir mais segurança e reivindicaram a instalação de uma base comunitária. 
Eles reclamam que devido à distância existente entre o centro da cidade e o distrito, as rondas da Polícia Militar demoraram a acontecer. Em média, o tempo entre as passagens das viaturas é de aproximadamente quatro horas. Situação que explica roubos como deste fim de semana.


O comandante do 17º Batalhão da Polícia Militar de Mogi das Cruzes, coronel José Francisco Braga, reconheceu a deficiência no policiamento, mas adiantou que ele foi reforçado após os últimos episódios de violência. 
O líder comunitário do bairro da Piedade, Luiz Franco, avalia que o aumento de segurança é uma reivindicação antiga. Ele acredita que o número de crimes aumentou após a retirada das viaturas que faziam o patrulhamento nas áreas rurais do município. "Ficamos à mercê da sorte, porque se temos a suspeita ou se flagramos algum crime em andamento, a polícia só vai chegar duas horas depois de acionada", disse.


O presidente da Associação dos Moradores do Bairro do Taboão, Sílvio Marques, tem opinião semelhante e ressalta que o bairro deveria receber uma base comunitária. "A população do distrito cresce de forma acelerada e não há justificativas para não instalar um posto policial nesta região. Com a base no Taboão, moradores de toda esta área rural seriam beneficiados", avaliou Marques.


O comandante da PM em Mogi descartou a instalação de uma base. Segundo ele, outras regiões da cidade têm prioridade na construção. 
"A cidade receberá em breve oito novas viaturas, entre elas duas bases móveis, o que aumentará o número de veículos da PM em circulação pelo Taboão e bairros vizinhos", afirmou o comandante. "O trabalho de um posto comunitário poderá ser feito pelos policiais da base móvel. Ganharemos mobilidade e ampliaremos a área de atuação", adiantou. (C.L.)


Fonte:Mogi News