sábado, 19 de novembro de 2011

Caso Yoshifusa Laudo diz que pintor tentou estuprar irmãs


Documento do IML foi entregue ontem na Delegacia de Homicídios e revela que o acusado de assassinar Roberta e Renata tentou violentá-las
Deize Batinga
Da Reportagem Local
O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) de Mogi das Cruzes sobre o assassinato das irmãs Renata,21, e Roberta Yoshifusa,16, foi entregue ontem na Delegacia de Homicídios. Por meio dele, é possível afirmar que Roberta não teria sido estuprada pelo pintor Antônio Carlos Rodrigues da Silva Júnior, o Tartaruga. Contra ela, teria ficado configurada apenas a tentativa de estupro. Já quanto à Renata, vai ser necessário aguardar o resultado de exames que são realizados em São Paulo. Ontem, parentes do acusado estiveram na delegacia para depor.


Segundo o MN apurou, o exame feito no corpo de Roberta, a filha mais nova, teria comprovado que ela ainda era virgem. Com isso, o fato de ela ter sido encontrada seminua indica que o pintor, apesar de ter tentado violentá-la, não teria consumado o estupro.


Já o exame realizado em Renata não indicou lesão evidente, por isso, seria necessário aguardar o resultado de um exame que é feito em São Paulo para constatar se no material colhido nela havia ou não esperma. A expectativa é de que o resultado desse exame chegue a Mogi até o fim da próxima semana e, caso seja constatada a presença de espermas, a polícia ainda vai precisar pedir um exame de DNA para saber se eles pertencem ou não a Tartaruga, que nega o crime de estupro.




Depoimentos
Ontem à tarde, o interrogatório sobre o caso Yoshifusa teve início. A esposa de Tartaruga, Kelen Correa de Paula da Silva, e o pai dela, Gercino Siqueira de Paula, foram os primeiros a serem ouvidos. "Eles confirmaram o que a polícia já havia constatado. Ele (Tartaruga) nunca deu problemas em casa, sempre foi um ótimo marido, um ótimo pai e trabalhador. O que aconteceu foi um choque para toda a família e, se fosse possível, a Kelen até gostaria de conversar com ele para esclarecer o que ocorreu", contou o advogado da família, Alessandro Caminhoto Pedrotti. O delegado Luiz Biló foi procurado para falar sobre os depoimentos e o andamento das investigações, mas, como o caso está em segredo de Justiça, ele não se manifestou.


Fonte:Mogi News