domingo, 27 de novembro de 2011

Canudos Mais 57 famílias serão removidas

Processo de remoção das famílias da área é uma das etapas mais burocráticas da obra de canalização
Noêmia Alves
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

Obra prossegue, mas terá atraso na conclusão da primeira etapa
Das 180 famílias cadastradas pela Prefeitura e que vivem às margens do Córrego dos Canudos, na chamada "linha da obra", 123 já foram removidas e outras 57 devem ser retiradas até o fim deste ano. As informações são da Coordenadoria Municipal de Habitação e foram repassadas pela Coordenadoria de Comunicação Social. 
No decorrer da semana que passou, vereadores vistoriaram as obras de canalização do córrego, que estão na primeira etapa. O processo de remoção das famílias da área é uma das etapas mais burocráticas e complicadas da obra. O procedimento chega afetar o andamento dos trabalhos de canalização e urbanização, iniciados em novembro do ano passado. 
Parte das famílias que vive na área há muito tempo está em situação irregular, mas precisa ser remanejada para habitações indicadas pela Prefeitura no programa Minha Casa, Minha Vida; outras famílias, em situação legalizada, passarão por desapropriação de seus imóveis. Há ainda moradias que não estão às margens do rio, mas também recebem atendimento da administração municipal, num processo de regularização fundiária. 
É o caso de famílias da chamada Vila Cecília, popularmente conhecida como Favela da Banana. Lá, segundo a Coordenadoria Municipal de Habitação, é uma área de propriedade da Universidade de São Paulo (USP), próxima ao córrego (margem esquerda), e que deve ser regularizada. Entretanto, segundo apurou o Mogi News em conversa com os moradores, parte dos barracos que estava na margem direita do córrego foi demolida, o que possibilitou uma mudança no visual do bairro. "Esperávamos que esta fosse a etapa mais difícil da obra. No entanto, não houve problemas; as famílias foram saindo e as casas, demolidas. A via marginal está sendo aberta", comentou um funcionário do consórcio OAS/EIT, que executa os serviços


Fonte:Mogi News