sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Melhorias Obra na avenida Japão atrasa e término fica para este mês

Bloqueios parciais ainda serão colocados em prática até a conclusão dos trabalhos
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Adriano Vaccari

Obras na avenida, que tem tráfego intenso, deveriam ter sido concluídas no mês passado, mas imprevistos levaram ao adiamento do prazo de término dos serviços
As obras na avenida Japão deverão ser concluídas somente no final de setembro. O prazo inicialmente previsto era agosto. O secretário municipal de Serviços Urbanos, Nilmar de Cássia Ferreira, justificou o atraso. "A remoção de alguns postes na região do trevo do Jardim Lair fizeram com que o cronograma fosse alterado", disse.


Segundo ele, a mudança da data pode ser considerada normal para este tipo de serviço. "A velocidade desejada não foi colocada em prática. A preocupação em não prejudicar a intensa movimentação de veículos fez com que o ritmo não atingisse o esperado", revelou. "Poderíamos interromper a circulação e acelerar os trabalhos, mas preferimos não causar grandes transtornos aos motoristas", afirmou.


O Mogi News foi até a curva da morte, que ganhou uma rotatória. Homens espalhavam asfalto pela pista no sentido bairro-centro. O trecho estava fechado. O fluxo era desviado por apenas um lado da rotatória. A movimentação de carros era pequena. 
De acordo com o secretário, até a finalização dos trabalhos, bloqueios parciais e a realização de operações ´pare e siga´ ainda serão colocados em prática. "Entramos na última etapa para que seja acomodada mais uma camada de asfalto e depois entrem serviços de acabamento, como colocação de grama, iluminação e sinalização", adiantou.


O pacote de recuperação da avenida, o que inclui a construção da rotatória, prevê o recapeamento de 5,5 quilômetros. O investimento é de R$ 2,5 milhões e a construtora Kamilos é a responsável pelos serviços. 
Moradores e comerciantes do Alto do Ipiranga que moram ou trabalham ao longo da avenida reclamaram da lentidão e da própria execução dos trabalhos. Muitos estabelecimentos comerciais tiveram que ficar fechados por até 30 dias, devido à movimentação das máquinas. E mesmo com a primeira camada de asfalto já implantada, foi possível localizar buracos e tampas de bueiros em um nível acima da rua, situação que já causou acidentes.


Entre os prejudicados pelo fechamento do comércio está Wilson Massayoshi, 45, que atua na venda de peças automobilísticas. "Eles atrapalharam nosso serviço e não fizeram corretamente o deles", criticou.


O vendedor Rosalino Fernandes, 52, destacou o que considera a "péssima qualidade do asfalto colocado na via". Já Márcio Batista da Silva, 33, lembrou de um grave acidente causado pela situação precária da pista. "Um motoqueiro não viu o buraco próximo da guia e caiu. Não tem nenhuma sinalização". "Está muito ruim pelo valor tão alto investido", resumiu o segurança Sérgio Cardoso dos Santos, 38 anos, também descontente com a situação.


Fonte:Mogi News