Bertaiolli afirmou que a decisão de acatar o pedido do MP cabe à Justiça e esclareceu que a resposta dele aos casos como o que ocorreu com o Semae será sempre rápida e dura. Questionado na manhã de ontem sobre a posição do MP, o prefeito disse que não comentaria porque o juiz vai avaliar a situação e que o Executivo não vai interferir na situação.
Na ação civil pública, encaminhada pelos promotores de Justiça Alexandre Mauro Alves Coelho e Omar Mazloum, foi pedida a condenação por "improbidade administrativa que causou lesão ao erário público" do ex-diretor-geral Edilson Mota de Oliveira, e dos ex-funcionários Felipe Jacques Silva Peres, Denise Gianotti, Rubens de Oliveira, além de Epeus José Michelette, sócio-proprietário da Michele Trading, principal empresa envolvida. A empresa obteria facilidades nos processos licitatórios. Outras duas são inseridas no pedido de improbidade: a Suprinet Suprimentos para Informática, de São José dos Campos, e a Goan, em Brás Cubas.
"A nossa opinião vai ser sempre a mesma. Tivemos conhecimento de que havia algumas distorções e licitações fraudulentas, em conluio com a empresa, levantamos o problema e no mesmo dia todas as pessoas estavam afastadas do Semae. E vai ser assim enquanto eu estiver gerindo a cidade e que a Justiça aponte as necessidades e cobre as responsabilidades. Eu respondo pela Prefeitura. Agora o processo é uma questão judicial. Essa é a denuncia do MP e precisamos ver se é o mesmo que o juiz vai entender. Qualquer coisa que eu disser vai interferir", afirmou. (W.A.)
Fonte:Mogi News
