O aumento da violência na cidade será discutido por autoridades a partir das 15 horas
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Divulgação
Representantes da polícia estarão na Câmara para a audiência
A Comissão de Transportes e Segurança Pública da Câmara Municipal realiza hoje, a partir das 15 horas, uma audiência pública que discutirá temas relacionados ao aumento da violência em Mogi das Cruzes.
O evento terá como palco o prédio do Legislativo e contará com a presença de representantes das polícias Militar e Civil, Guarda Municipal, empresas especializadas em segurança, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e sociedade civil.
O presidente da comissão, o vereador Expedito Ubiratan Tobias (PR), adiantou que durante o encontro haverá o lançamento oficial da Campanha da Segurança. Entre as primeiras ações da iniciativa está à distribuição de 10 mil cartilhas com dicas sobre como preservar os bens e diminuir os riscos de ser vítima de assalto. "São informações simples como trocar as lâmpadas queimadas do quintal, não deixar a casa com aspecto de abandonada, cuidados na hora de estacionar o veículo, ao sair de casa, entre outros itens", revelou Tobias.
"As orientações foram escolhidas após um trabalho em conjunto com todos os responsáveis por fornecer segurança na cidade", disse.
De acordo com o parlamentar, ao lançar a campanha, a Câmara Municipal visa incluir a sociedade como parte do sistema que visa aumentar a proteção da comunidade.
Além da iniciativa de distribuição das cartilhas, a audiência tem o objetivo de discutir políticas públicas. "Por isso é tão importante que todos os órgãos e a sociedade civil estejam presentes", afirmou Tobias. Questões como a atuação dos flanelões e o aumento dos índices criminais também serão discutidas.
Tobias sugeriu que a Prefeitura faça um cadastramento dos guardadores de carros que atuam no município. A medida já foi adotada em outras cidades e trouxe resultados positivos.
Recentemente, a Polícia Militar realizou um levantamento dos flanelões que agem nas vias mais movimentadas de Mogi e constatou que a maioria deles já cumpriu penas por furto ou roubo de carros, além de receptação.
Fonte:Mogi News
