Lixão;
Chico volta atrás e isenta Nabil de emenda em lei
O vereador havia dito que o colega foi responsável pela retificação que teria invalidado lei contra a instalação de um aterro sanitário na cidade
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Da Reportagem Local
Divulgação
Durante a sessão de ontem, Chico negou ter citado o nome de Nabil no caso da emenda
O vereador Francisco Bezerra de Melo (PSB), o Chico Bezerra, voltou atrás no que disse na sessão de terça-feira e afirmou ontem que o colega Nabil Nahi Safiti (DEM) não foi o responsável pela emenda que resultou na inconstitucionalidade da Lei Complementar 43, de 2006, criada para proibir a instalação de aterro sanitário no Taboão. Na semana passada, o Tribunal de Justiça (TJ) considerou a legislação irregular, posicionamento que permitiu à empresa Queiroz Galvão continuar com o processo de implantação do empreendimento em Mogi.
A mudança de discurso de Chico Bezerra teria um motivo: o mal-estar criado com Safiti. Ontem, o democrata usou a tribuna do plenário para afirmar que o parecer dado pelo TJ, após o recurso da construtora, teve como base um projeto de lei de 2006, que alterava o zoneamento do Taboão. "Nove vereadores assinaram este documento, mas eu não participei", disse. "Não estou condenando a atitude deles, mas a Justiça entendeu que a mudança de uso e ocupação de solo não deveria partir do Legislativo, mas do Executivo. O que eu não entendo é por que o TJ julgou no mesmo processo a mudança de zoneamento, feita pelos parlamentares, e a lei complementar de 2006, do ex-prefeito Junji Abe (DEM)", detalhou o vereador para em seguida ouvir de Bezerra "que, em nenhum momento," citou o nome dele.
Mas, na terça-feira, o parlamentar indicou o democrata como responsável pela retificação.
A mudança de discurso de Chico Bezerra teria um motivo: o mal-estar criado com Safiti. Ontem, o democrata usou a tribuna do plenário para afirmar que o parecer dado pelo TJ, após o recurso da construtora, teve como base um projeto de lei de 2006, que alterava o zoneamento do Taboão. "Nove vereadores assinaram este documento, mas eu não participei", disse. "Não estou condenando a atitude deles, mas a Justiça entendeu que a mudança de uso e ocupação de solo não deveria partir do Legislativo, mas do Executivo. O que eu não entendo é por que o TJ julgou no mesmo processo a mudança de zoneamento, feita pelos parlamentares, e a lei complementar de 2006, do ex-prefeito Junji Abe (DEM)", detalhou o vereador para em seguida ouvir de Bezerra "que, em nenhum momento," citou o nome dele.
Mas, na terça-feira, o parlamentar indicou o democrata como responsável pela retificação.
