sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Lixão "Não queremos nos tornar o quintal da Grande São Paulo"


Lixão
"Não queremos nos tornar o quintal da Grande São Paulo"
Bertaiolli voltou a repudiar o projeto da construtora Queiroz Galvão de instalar um aterro em Mogi
Luana Nogueira 
Da Reportagem Local
Reprodução

Projeto da empresa prevê a instalação de um aterro sanitário numa região que fica dentro do distrito industrial do Taboão (foto)
O prefeito Marco Bertaiolli (PSD) repudiou qualquer tentativa da construtora Queiroz Galvão de instalar um aterro sanitário no Taboão. Para ele, não foi respeitado o principio básico do projeto, que é a aceitação por parte do município. O chefe do Executivo destacou que a cidade precisa encontrar ainda este ano uma alternativa para tratar e destinar o lixo produzido pelos mogianos.

A declaração foi dada por Bertaiolli antes da reunião com a presidente da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Dilma Pena. O prefeito afirmou que a cidade precisa de um projeto moderno para tratar o lixo, como uma usina de tratamento de resíduos, que pode ser feita em parceria com a companhia. "A plena convicção de que o município não quer o empreendimento já seria o fim do processo para a instalação do aterro sanitário. Considero uma violência contra a cidade qualquer andar desse processo", argumentou.

Para ele, a Queiroz Galvão deveria respeitar o posicionamento do município. "Já fizemos nossa escolha. Mogi quer um projeto moderno como uma usina de reciclagem, incineração ou de destinação final. Não queremos um aterro sanitário para nos transformar no quintal da Grande São Paulo", destacou.

Bertaiolli declarou que a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) ainda não deu nenhum parecer sobre o documento elaborado pela empresa de consultoria Falcão Bauer. De acordo com ele, o documento aponta diversas questões desfavoráveis para a construção do aterro.

Ele disse que, mesmo se o convênio para a instalação de uma usina de tratamento de resíduos com a Sabesp não se concretize, a ideia é buscar outras saídas. "Hoje, levamos nosso lixo para Caieiras e fica muito caro. Este é um problema de todas as cidades do Alto Tietê", afirmou. O prefeito não descartou a parceria com os outros municípios para estudar uma forma de destinar o lixo corretamente.

Fonte:Mogi News