Adolescentes são ouvidos em Mogi
SEX, 01 DE FEVEREIRO DE 2013 00:00
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Acidente com moto aquática levou Grazielly à morte / Foto Arquivo
A Justiça de Mogi das Cruzes ouviu ontem (31) à tarde duas pessoas como parte de um processo criminal paralelo ao do caso Grazielly, garota atropelada por uma moto aquática em fevereiro passado, em Bertioga, Litoral Norte paulista. A audiência aconteceu na Cidade porque os dois adolescentes que estariam no aparelho no momento residem no Município.
Conforme explicou à reportagem o advogado José Beraldo, que defende a família da vítima, este processo dirigido pela Vara da Infância e Juventude é paralelo ao já existente e visa elaborar ou não ato infracional para os dois adolescentes que estariam no equipamento no sábado de Carnaval, dia do acidente. O menor que estava na garupa do aparelho e o pedreiro Luiz Pereira, que trabalhava, na ocasião, em uma construção nas proximidades da Praia de Guaratuba, local do crime, foram ouvidos.
“O processo criminal normal prossegue em Bertioga. Aqui, o que se está analisando é a possibilidade de que eles respondam um ato infracional e a Justiça defina se é o caso deles irem para a Fundação Casa”, explicou Beraldo.
“Discordamos dos pontos, pois o depoimento desta testemunha é contrário aos que já estão nos autos do outro processo”, posicionou-se o advogado Maurimar Bosco, defensor dos menores.
A menina Grazielly Lames Almeida, com 3 anos à época, morreu após ser atropelada pela moto aquática que, segundo testemunhas, era conduzida por menor de idade. Outro adolescente estaria na garupa. O menino na direção é filho de um conhecido empresário de Mogi e afilhado de outro empresário com negócios em Suzano e Itaquaquecetuba. (Lucas Meloni)
Fonte:O Diário de Mogi
