PoáMatéria publicada em 22/02/13
MÓVEIS E FIXOS
Câmara aprova lei que proíbe instalação de radares em Poá
Vereador Ricardo Massa, autor do projeto, diz que falta normatização para instalar os equipamentos na cidade
Fábio Miranda
Da Redação
Jorge Moraes
Segundo Massa, os radares não podem ser colocados em locais onde carros circulam em alta velocidade
A Câmara de Poá aprovou no começo desta semana uma lei que proíbe a instalação de radares móveis e fixos na cidade. A propositura, de autoria do vereador Ricardo Massa (PP), ainda precisa ser sancionada pelo prefeito Francisco Pereira de Sousa (PDT), o Testinha, para ser aplicada no município.
Para o vereador, a falta de uma normatização para instalar os equipamentos foi o motivo da criação desta lei. "É preciso haver regras para instalar os radares. Atualmente eles podem ser colocados em qualquer via e não em locais onde há carros que rodam com grande velocidade", revelou Massa.
A falta de uma indicação como essa na proposta do Executivo para a criação da Secretaria de Trânsito também motivou a proposta, segundo o vereador. "Quando a prefeitura mandou o projeto da criação dessa secretaria, essa parte dos radares ficou muito vaga,não estava claro, por isso optamos por tirar os radares da proposta da criação da Secretaria. A colocação de radares precisa ter critérios para serem corretamente colocado", emendou.
O parlamentar explica que criar uma lei que normatize onde os radares devam ser instalados não é de competência do Legislativo, mas sim da administração municipal. "Quem tem que fazer a normatização é o Executivo. A Câmara não pode fazer isso e nem a empresa que será responsável pelo serviço", aponta.
Veto
Após a aprovação, Massa não descarta que os radares não possam ser instalados na cidade. Segundo ele, o trabalho da Casa de Leis já foi feito, agora depende do prefeito. "Agora é com ele, que pode vetar ou não. Nós nunca tivemos radares aqui, mas se ele vetar, esses aparelhos podem ser instalados. Só depende dele", completou.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de Imprensa da prefeitura para saber a opinião do secretário de Segurança, Wilson Moreira, mas o chefe da pasta passou a tarde em reunião e não pôde conceder entrevistas.
Fonte:O Diário do Alto Tietê
