domingo, 2 de setembro de 2012

Fatec Estudantes pedem mais segurança


Fatec
Estudantes pedem mais segurança
Segundo informações dos alunos da Fatec em Mogi, o principal problema é no horário de saída das aulas
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Jorge Moraes
Alunos afirmam que estão sendo vítimas de furtos quando saem das aulas na instituição de ensino
Os alunos da Faculdade de Tecnologia (Fatec) de Mogi das Cruzes se reuniram com o comandante do 17º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Silvio Lúcio Franco Nassaro, para cobrar mais segurança nos períodos de saída dos alunos. 
A reunião foi realizada na tarde de ontem na sede do batalhão e contou com a presença de estudantes vítimas de furtos nas ruas próximas à faculdade e do diretor da instituição de ensino, Fernando Juabre Muçouçah.

De acordo com o dirigente da Fatec, duas propostas foram apresentadas. A primeira foi a instalação de uma base nas proximidades da escola e a segunda foi reforçar o policiamento entre as 22 e 23 horas na região do Mogilar. "O ideal seria um posto avançado da polícia, mas sabemos que há um problema de efetivo na cidade. Independentemente do que possa ser feito, é preciso agir, porque o número de casos de furtos aos estudantes e até de furtos de carros tem assustado a todos", alertou Muçouçah, que avaliou a reunião como positiva. "Eles foram muito solícitos e escutaram todas as nossas demandas. O coronel também sugeriu que elaborássemos uma ação social em conjunto com a comunidade, algo que nos agradou e vamos estudar as maneiras de incluirmos os moradores da região nestas discussões", garantiu. A Fatec está localizada em uma área cercada por condomínios residenciais.


Plano de ação
O comandante do 17º Batalhão adiantou que todas as propostas foram registradas e um plano de ação será avaliado e apresentado em uma nova reunião marcada para a próxima segunda-feira, às 10 horas, desta vez, na Fatec. 
Nassaro descartou a instalação de uma base. "O posto avançado engessa o nosso trabalho. A PM tem entre suas virtudes a mobilidade, ou seja, ir até onde o crime ocorre. Não podemos beneficiar apenas um bairro, criando bolsões de excelência, e prejudicar outras regiões. Para manter uma base, é preciso deslocar quase dez policiais, que ficarão imóveis", explicou.

Segundo Nassaro, a linha de ação mais recomendável é mesmo aumentar o policiamento nos horários de saída dos alunos. "Ouvimos os alunos que foram furtados e identificamos a forma como os assaltantes agem. Vamos manter nosso foco de atuação, que é a mobilidade", disse. "Durante a reunião de segunda-feira, vamos apresentar outras linhas de ação e a melhor solução será adotada, sempre em conjunto com a população", afirmou.

Fonte:Mogi News