domingo, 6 de maio de 2012

Vandalismo Pichadores atacam no Jardim Camila


Eles não perdoam nem mesmo painéis pintados em muros de residências; outro alvo fácil é o parque Botyra
Luana Nogueira
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

Moradores reclamam com a ação cada vez mais comum dos vândalos que agem no Jardim Camila
A pichação está por todos os muros na altura do número 255 da avenida Prefeito Carlos Alberto Lopes, no Jardim Camila. Os moradores e comerciantes afirmam que o problema é recorrente e muitos evitam até mesmo pintar as paredes por causa do vandalismo. Os pichadores não perdoam nem os painéis do artista plástico Paulo Seccomandi, que tem dois na área. E não é só no Jardim Camila. O parque Botyra Camorim Gatti é alvo constante dos vândalos.

A artista plástica Mieka Fukuda, de 73 anos, encontrou uma pichação no muro da casa, que tem uma pintura de Seccomandi. "Se fosse uma parede qualquer, não iria ligar, mas é uma obra de arte. Da última vez, já tinha pintado um painel com a Lídia Costa, depois a pintura começou a desbotar e as pichações começaram a aparecer. Por isso, o Seccomandi disse que pintaria um novo painel para mim. Ele ficou quase dois anos sem ser pichado, agora que apareceu", explicou.


O medo de Mieka é que o número de pichações comece a aumentar no ponto. "Já tinham rabiscado o painel com giz escolar, mas consegui tirar com água e detergente. Depois, riscaram com giz de cera, que só saiu com água raz". O muro foi restaurado recentemente, mas a moradora teme novas ações de vândalos. O comerciante Carlos Kawai, 52, também tem um painel de Seccomandi no muro de seu comércio. Ele conta que decidiu pela pintura para tentar inibir a ação dos pichadores que agem na região. "O muro ficou um ano sem ser depredado, agora rabiscaram com giz de cera. Os pichadores agem durante a noite e deixam a rua toda pichada", disse. 
As paredes dos comércios, os orelhões e os muros que circundam as casas não escapam da ação de vandalismo. "Faz uns dois anos que picharam as paredes do meu comércio, desde então não pinto mais, pois pichm novamente", desabafou a comerciante Angelina de Moura Lima, 36.




Parque também
A situação de depredação também é encontrada no parque Botyra Camorim Gatti. No local, até mesmo as árvores são atacadas pelos vândalos. As paredes dos banheiros, a pista de skate e o portal estão com diversas inscrições. A dona de casa Márcia Ferreira da Costa, 32, disse que frequenta regularmente o parque e que a situação só se agrava. "Cada dia mais está pichado. O parque era para ser um local de lazer, mas aqui não é seguro", afirmou.


Por meio da Coordenadoria de Comunicação Social, a Prefeitura de Mogi enviou uma nota informando que a Secretaria de Segurança mantém uma base da Guarda Municipal no parque. Porém, até pelo tamanho da área, é importante que a população colabore denunciando os atos de vandalismo e pichação no parque. O telefone é o             0800-7701566       e a pessoa não precisa se identificar. De qualquer modo, a Guarda vai intensificar os trabalhos no parque e conta com a conscientização da população. Além disso, a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos realiza serviços periódicos de manutenção no parque e tomará as providências necessárias. 


Fonte:Mogi News