domingo, 6 de maio de 2012

Moradias Minha Casa, Minha Vida: moradia própria e começo de uma nova vida


Muito mais do que ter a casa própria, famílias beneficiadas pelo programa saem da informalidade
Luana Nogueira
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

Mais de 900 famílias mogianas já conquistaram a casa própria por meio do programa federal
O programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, já mudou a vida de 940 famílias mogianas. A previsão é de que até o fim do ano mais 2.060 famílias recebam um apartamento nos condomínios que estão espalhados por Jundiapeba, Jardim Lair e César de Souza. No total, a Caixa Econômica Federal investiu R$ 157,2 milhões na construção de três mil moradias destinadas às pessoas com renda familiar de até R$ 1,6 mil.

A coordenadora municipal de Habitação, Dalciane Felizardo, explicou que o Minha Casa, Minha Vida atende uma faixa da população que não tem como financiar um imóvel próprio e estava fadada a viver sem condições de infraestrutura adequada. "As famílias beneficiadas têm, normalmente, renda de zero ou um salário mínimo. Elas viviam em condições subnormais, precárias, sem perspectiva de ter uma moradia própria. Com esta renda, elas não poderiam pagar as parcelas. O programa precisa contar com a parceria dos municípios e do governo federal. A Caixa Econômica Federal tem expectativa de conseguir atender a demanda de um grupo de famílias que nenhum outro programa habitacional conseguiu alcançar até hoje", esclareceu.
Ela destacou que, além de oferecer uma casa própria, o Minha Casa ainda presta um serviço social aos seus moradores. "O programa habitacional que implantamos nesta parceria é muito mais do oferecer moradias aos beneficiados. Tínhamos conhecimento da total informalidade em que estas famílias viviam. Elas não sabiam o que era pagar conta de água, luz ou a prestação de um imóvel. A Prefeitura quer trazer estas pessoas para a formalidade, inserindo-as no mercado de trabalho e em outros centros de convivência", ressaltou.


A questão da reurbanização e a eliminação das áreas de risco da cidade são outros pontos descritos pela coordenadora como bons resultados obtidos com a implantação do Minha Casa, Minha Vida. "Nos últimos três anos, reduzimos consideravelmente as áreas de risco. É uma forma também de trabalhar as questões urbanísticas de Mogi, além, ainda, de recuperar as áreas de ocupação irregular. É um conjunto de benefícios que vão além do acesso à casa própria", destacou.


Cada família atendida pelo Minha Casa, Minha Vida paga entre R$ 50 a R$ 160 por mês para a Caixa. Este valor é estabelecido levando-se em conta o rendimento mensal de cada uma delas. "O programa prevê que os apartamentos sejam pagos em 120 parcelas. O valor de cada uma é calculado sobre 10% da renda familiar", explicou. As unidades podem sair entre R$ 6 mil nas menores parcelas e R$ 19,2 mil nas mais altas.


Fonte:Mogi News