sexta-feira, 4 de maio de 2012

Duplicação Obra da Mogi-Guararema vai mudar


Também será definido ainda o número de imóveis que serão desapropriados em função das pistas adicionais
Noemia Alves
Da Reportagem Local
Mayara de Paula

No trecho de Mogi, a estrada está com vários problemas. Ainda não se sabe quando obra começa
Engenheiros do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e da Secretaria de Obras da Prefeitura de Mogi devem se reunir nos próximos dias para discutir a revisão do projeto das obras de duplicação da rodovia Mogi-Guararema (SP-66). O encontro, que não teve data nem horário divulgados, segundo a Coordenadoria de Comunicação Social da Prefeitura, terá como objetivo principal detalhar o "novo traçado" da via, além do número de imóveis que terão de ser desapropriados em função da construção de pistas adicionais nos dois sentidos da estrada, em toda sua extensão, desde o município de Jacareí, no Vale do Paraíba, até o trecho urbano em Mogi, no distrito de César de Souza. 
A duplicação da estrada, denominada como avenida Francisco Rodrigues Filho no trecho urbano, é uma promessa do governador Geraldo Alckmin (PSDB) ao prefeito de Mogi, Marco Aurélio Bertaiolli (PSD), após abertura do processo licitatório no Departamento de Estradas de Rodagem (DER). 
O órgão, por sua vez, informou que cabe às prefeituras definirem e negociarem as desapropriações de imóveis no trecho competente a elas. As obras, realizadas pela Firpavi Construtora e Pavimentadora, tiveram início na semana passada e ocorrem concomitantemente nos trechos de Jacareí e Guararema, considerados "mais críticos" pelo DER. 
Em Mogi, no trecho urbano, que está com muitos buracos, não há previsão de início dos trabalhos. Orçada em R$ 44,7 milhões, a obra prevê serviços em 36 quilômetros de extensão da rodovia, entre os municípios de Mogi das Cruzes, Guararema e Jacareí. A previsão de conclusão é de 18 meses. A rodovia receberá recapeamento da pista e pavimentação dos acostamentos, implantação de faixas adicionais, implantação para acesso ao conjunto da CDHU e dispositivo em nível de retorno e acesso ao bairro Luiz Carlos. O projeto também prevê a correção de curvas nos quilômetros 73,3 e 75,9. A obra deveria ter começado em janeiro, mas uma das empresas finalistas do processo apresentou um recurso.


Fonte:Mogi News