quarta-feira, 21 de março de 2012

Saúde em crise Vereadores criticam o Samu e o atendimento no Luzia


Na sessão, foi dito que o suposto caso de assédio moral ocorrido no Samu será apurado
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho
 
Geraldão: "Vamos investigar"
Com base na reportagem publicada na edição de ontem do Mogi News, que alertou para a demora de três horas para realização de um exame de raio X no Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo, os vereadores de Mogi também reclamaram do atendimento na unidade de saúde. 
Durante a sessão de ontem na Câmara, o presidente da Comissão Permanente de Saúde, Francisco Moacir Bezerra de Melo Filho (PSB), o Chico Bezerra, se exaltou ao dizer "que estava na hora da Secretaria Municipal de Saúde tomar a frente da situação vergonhosa encontrada no Luzia". "Como é possível o hospital ter um faturamento de quase R$ 10 milhões por ano e apresentar tantas filas de espera e uma infinidade de reclamações?". 
"O Estado tem fechado as unidades de pronto-socorro de diversos hospitais da região e a população tem vindo para Mogi sobrecarregar as unidades", contou Bezerra. "Tenho informações que existe a possibilidade do Luzia fechar o pronto-socorro", revelou Emília Rodrigues (PC do B).


Geraldo Tomaz Augusto (PSDB), o Geraldão, pontuou que o Luzia "não oferece nem mesmo uma simples remoção". "Precisamos acionar a Frente Parlamentar do Alto Tietê para verificar onde está indo parar tanto dinheiro", sugeriu. Jolindo Rennó Costa (PSDB) cobrou transparência na gestão dos recursos e Mauro Araújo (PMDB) lembrou que "o Estado afirmou que a instalação do Ambulatório de Especialidades Médicas (AME) seria a solução dos problemas, mas a expectativa não se confirmou".


Samu
Chico Bezerra contou que a partir de hoje, a Comissão de Saúde começará a convidar os envolvidos na denúncia de assédio moral supostamente cometido pela coordenadora do Consórcio Regional do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Cresamu), Marly dos Reis Monteiro Garcia. Ela é acusada de utilizar as ambulâncias para realizar serviços não relacionados ao atendimento. "Vamos convidar funcionários e checar a história de que existe um abaixo-assinado em prol da coordenadora e quem não participa é ameaçado com represálias. Espero que isso não seja verdade", disse.


Fonte:Mogi News