sexta-feira, 9 de março de 2012

Programa Ampliação do Mãe Mogiana tem objetivo de reduzir a mortalidade


A partir de agora, as gestantes da cidade serão atendidas na unidade a partir da 29ª semana de gravidez
Luana Nogueira
Da Reportagem Local
Jorge Moraes

O prefeito Marco Bertaiolli detalhou as novidades da expansão do programa Mãe Mogiana ontem: serão 2,3 mil consultas por mês
A expansão do programa Mãe Mogiana teve início ontem com a inauguração do novo sistema que pretende realizar 2,3 mil consultas mensais. Umas das principais vantagens da ampliação é a redução dos casos de mortalidade infantil no município. Segundo levantamento realizado pela Secretaria Municipal de Saúde, os índices de mortes de bebês que passaram pelo programa são muitos baixos. Durante o evento, o prefeito Marco Bertaiolli (PSD) afirmou que o Mãe Mogiana busca proporcionar às mães um tratamento mais humanizado durante a gravidez. A partir de agora, as gestantes serão atendidas a partir da 29ª semana de gestação.


O secretário-adjunto de Saúde, Marcello Cusatis, afirmou que o Mãe Mogiana ajudará a reduzir o número de bebês que ficam internados na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) neonatal. "Esperamos que os problemas que ocorrem na UTI neonatal diminuam por causa da quantidade de partos que serão feitos", explicou. Ele esclareceu que o número de crianças que precisam ir para a UTI, em sua maioria, é formado por crianças em que as mães não compareceram devidamente às consultas de pré-natal. "Existe uma coincidência de não fazer o pré-natal e acontecer algum problema durante o parto. Com esta ampliação, pretendemos melhorar até o fluxo de bebês internados na UTI neonatal", acrescentou.


O índice de falta nas consultas de pré-natal na cidade gira em torno de 10% a 12%. Para tentar incentivar a ida das mães ao médico, a Prefeitura fornece vale-transporte para a gestante e um acompanhante. Em três anos de funcionamento, o Mãe Mogiana já realizou quatro mil partos. Com a ampliação do serviço, o número de bebês que nasceram na Santa Casa, pelo programa, deve saltar de 45% para 90%. A partir de agora, o Centro Obstétrico contará com dois médicos para atender às grávidas. 
Outra novidade é a implantação da primeira consulta do bebê com o pediatra e o atendimento de gravidez de alto risco dentro da sede do programa. Além disso, as mães terão acesso a novos exames de ultrassonografia e coleta laboratorial dentro do próprio prédio. Um projeto de incentivo ao aleitamento materno também será feito no local.


Bertaiolli destacou que o Mãe Mogiana integra os diversos serviços de saúde pública que funcionam na cidade. "Estamos dobrando os atendimentos, aumentando a capacidade para atender mais gestantes. Todas as unidades de saúde de Mogi, incluindo a Santa Casa e o Ame (Ambulatório Médico de Especialidades), são interligados por meio do SIS (Sistema Integrado de Saúde) isso gera um único banco de dados e traz avanços para a saúde pública", ressaltou.




Mãe 
A dona de casa Vanessa Michele Elias, de 29 anos, foi uma das mulheres atendidas pelo Mãe Mogiana. Com o filho Gabriel Henrique, de 11 meses, no colo, ela afirma que um dos diferenciais é o atendimento especializado. "Este é o meu segundo filho. A minha primeira tem 12 anos e nasceu também na Santa Casa, mas o atendimento foi totalmente diferente do que tive agora, fiz mais exames e o acompanhamento foi mais próximo", afirmou.


Fonte:Mogi News