sexta-feira, 16 de março de 2012

gratuito: Procon atende centenas de pessoas em praça


Profissionais do órgão de defesa do consumidor passaram o dia de ontem à disposição dos mogianos para dar orientações sobre direitos e deveres
Luana Nogueira
Da Reportagem Local
Amilson Ribeiro
 
Atendimento foi feito durante todo o dia de ontem em tendas instaladas no largo do Rosário
No Dia do Consumidor, comemorado ontem, o largo do Rosário ficou repleto de pessoas que tiraram suas dúvidas no posto avançado do Procon de Mogi das Cruzes. O serviço, que começou a funcionar a partir das 10 horas, registrou, apenas na primeira meia hora, 30 atendimentos. As principais queixas que chegaram à tenda foram relacionadas a produtos e serviços. Além dos consumidores, os comerciantes também compareceram para obter orientações. Até o meio-dia, cerca de 150 pessoas haviam passado pelo posto.


O Procon fez uma parceria com a Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC) para atender as pessoas que passaram pela praça. Cartilhas e panfletos foram distribuídos. Além disso, as reclamações dos consumidores puderam ser registradas na mesma hora, já que o órgão levou computadores para fazer o atendimento. As reclamações que mais chegam ao Procon se referem a casos financeiros, seguidos pelas queixas contra empresas de telecomunicação e de planos de saúde.


"Realizamos de 170 a 200 atendimentos por mês. Cerca 65% desse total refere-se às três grandes áreas. Já 35% deste número é formado por pessoas que enfrentam problemas com casos financeiros, seja com taxas de juros ou com superendividamento", informou o coordenador do Procon de Mogi, Isidoro Dori Boucault Netto. Ele informou que 70% das reclamações que chegam ao órgão são feitas por mulheres. No entanto, quando o assunto é o superendividamento, elas representam a menor taxa.


A cuidadora de idosos Edilamar Barbosa Portugal, de 49 anos, procurou orientação do Procon, após ter realizado um contrato com uma agência de modelos de São Paulo. "Paguei R$ 580 para os meus dois filhos nesta agência. Eles me falaram que era para trabalhar como modelo, mas depois de 15 dias liguei para saber e eles me informaram que meus filhos não tinham passado no teste. Por isso, decidi procurar o Procon, porque me senti lesada", disse. Esta é a segunda vez que a cuidadora procura orientação no órgão.


O Procon também tirou dúvidas de comerciantes. O empresário Reinaldo da Silva Lopes Junior, 44, foi até a tenda para saber como agir em relação à troca mediante nota fiscal. "Muitas pessoas nos procuram sem nota fiscal querendo trocar um produto, mas o Procon me explicou que eu não preciso realizar esta troca", disse. Já o vice-presidente da ACMC, Marco Zatsuga, afirmou que esta parceria com o Procon ajudará a minimizar os casos de reclamações. "Uma das principais dúvidas dos comerciantes é em relação à cobrança de juros dos clientes", acrescentou.


Até o fechamento desta reportagem, a Associação Comercial de Mogi não havia repassado o balanço total de atendimentos.


Fonte:Mogi News