sexta-feira, 16 de março de 2012

Chuvas: Mais de 50 famílias ainda vivem em áreas de risco


Daniel Carvalho
 
Famílias vivem em áreas que têm risco de desabamento
Atualmente, Mogi das Cruzes tem 53 famílias vivendo em áreas de risco de deslizamento. São 15 famílias na Vila Nova União, 12 no Residencial Itapeti, dez no Botujuru, dez no Jardim Margarida e seis no Jardim Piatã II. Além desses locais, a Prefeitura monitora outras regiões que oferecem risco de alagamento e inundação. O monitoramento das áreas de risco e de locais que possam receber invasões será o principal foco da administração municipal.


A medida será tomada para evitar que os locais onde já foram feitas as remoções tornem a receber invasores. Até agora, 162 famílias do Jardim Lair e da Vila Oroxó deixaram as áreas de risco que foram invadidas. Segundo o secretário municipal de Segurança, Eli Nepomuceno, esta ação fará com que a chance de acontecer acidentes durante a época de chuva diminua.


As áreas de risco na cidade são classificadas em três categorias: risco de deslizamento, um quando uma encosta ou barraco cede; inundação, no caso de rios, ribeirões e córregos transbordarem; e alagamento, quando o sistema de drenagem não comporta o volume de chuva. 
"Temos 1.142 famílias em áreas de risco de enchentes. Já conseguimos retirar 22 famílias da Favela do Cisne, pois elas estavam em situação de maior vulnerabilidade, e outras 88 da Vila Nova Jundiapeba", informou Nepomuceno.


O secretário explicou que as famílias retiradas das áreas invadidas serão beneficiadas pelo programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. Mogi conta ainda com 27 pontos de alagamento. 
"Os principais locais ficam na praça da Bíblia; na praça dos Enfartados; na praça do Habib´s; na avenida Vereador Narciso Yague Guimarães, na altura do hipermercado D´avó; na avenida Anchieta, na região de Brás Cubas; e na avenida Lourenço de Souza Franco, em Jundiapeba", detalhou. 
Nepomuceno esclareceu que a Secretaria de Segurança tem monitorado constantemente as áreas de risco e os locais que podem ser invadidos. "Há dois meses, evitamos que 60 famílias ocupassem um grande terreno no Jardim Aeroporto. Elas já tinham, inclusive, capinado e cercado o local. Todas as pessoas não eram da cidade", acrescentou. 
Ele contou ainda que, para fazer um monitoramente mais amplo, a administração municipal está estudando a contratação de um avião para fazer fotos aéreas dos locais. "O trabalho preventivo e corretivo que executamos durante o período de abril a novembro evita que danos maiores ocorram na cidade durante a época de chuva, que vai de dezembro a março", ressaltou o secretário se Segurança.


Fonte:Mogi News