quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Poupatempo


Daniel Carvalho



Como reflexo do aniversário da cidade de São Paulo, comemorado ontem, a unidade do Poupatempo de Mogi das Cruzes, instalada no Hipermercado D´Avó, recebeu grande público, possivelmente um recorde de pessoas para serem atendidas.




Ou "Perdetempo"?
Quem precisou ser atendido ficou pelo menos três horas no local - entre pegar a senha, entrar numa outra fila para a conferência dos documentos e, por fim, esperar para, finalmente, ser atendido. 




Sem agendamento
A unidade mogiana tem recebido muitas pessoas principalmente porque o atendimento é presencial e não agendado, como na maioria dos demais postos. E ontem, feriado em São Paulo, muita gente resolveu renovar documentos, tirar RG e resolver outras pendências em Mogi.




Suzano
Quem usou o serviço ontem encontrou muitos suzanenses também por lá. Neste caso, o problema só deve ser resolvido quando for aberta a segunda unidade na região, o Poupatempo em Suzano, que já chegou, inclusive, a ser anunciado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB).




Novidade
O novo Código de Obras para Mogi das Cruzes já tem data para o seu lançamento: 15 de março, às 10 horas. A data já foi confirmada pela Secretaria Municipal de Planejamento e servirá como um marco na cidade principalmente por trazer diretrizes sobre como as obras deverão ser executadas e os parâmetros legais para isso. 




Guia
O documento funcionará como um "manual do engenheiro". As condutas servirão tanto para obras públicas como privadas e substituirá o Código Sanitário do Estado, da década de 1970, e que hoje já é considerado ultrapassado. O secretário de Planejamento e Urbanismo, João Francisco Chavedar, está à frente do projeto tocado em parceria com a Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Mogi das Cruzes (Aeamc). 




Meio milhão
Dados fornecidos pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) sobre o número de usuários que utilizam a Linha 11- Coral por dia mostra a necessidade urgente de mais investimentos por parte do governo estadual.




Crescimento
Desde 2006, a quantidade de pessoas que usa a linha só tem aumentado. No ano passado, 558.771 passaram diariamente pela linha Coral. O número é superior a 2010, quando o fluxo girava em torno de 526.053 passageiros. No ano anterior, em 2009, eram 485.005 usuários e em 2006, 343.155 pessoas.


Erick Paiatto



Baixaria
Quem está por trás dos panfletos distribuídos nas imediações de bairros tradicionais de Suzano com uma caveira com a frase "Perigo em Suzano"? Eis a pergunta que muita gente está fazendo. O panfleto anônimo teve como alvo do ataque o deputado estadual Estevam Galvão de Oliveira (DEM). A ameaça: de que ele supostamente colocaria em risco de vida e de saúde a população do município, no Jardim Monte Cristo e nos bairros adjacentes. Os jornais Mogi News e Diário do Alto Tietê mostraram a história ontem, que abriu a temporada de baixaria na política regional. 




É tradição
As baixarias durante a campanha eleitoral, que ainda nem teve a largada dada, sempre foram comuns e típicas em Suzano. Em 2008, quando o empresário José Augusto Cardoso, o Zé Cardoso, do PSDB, saiu como vice de Estevam para concorrer à prefeitura, também foi distribuído um panfleto apócrifo afirmando que o hoje deputado Estevam sairia do governo e o empresário colocaria supostamente um lixão na cidade. 


Calúnia
Na ocasião, atribuíram a derrota nas urnas do grupo de Estevam a este fato. Anteontem, em entrevista ao Grupo Mogi News, Estevam declarou que o panfleto nada mais é do que o reflexo da próxima eleição, mas encerrou a entrevista com um comentário incisivo: "A calúnia é um ato covarde. Não tem cara. Então, é difícil você dizer se foi fulano ou beltrano. Sinto que sei quem tenha feito isso. Sempre digo que o peixe morre pela boca. Isso aí já, já vai ser esclarecido. Mesmo porque quem entende de lixo em Suzano não sou eu", finalizou. 
Divulgação

Negócio da China
Antes tarde do que nunca: só agora os sindicalistas resolveram se unir e cobrar do governo federal uma postura com medidas enérgicas contra a entrada desenfreada de produtos importados no Brasil, leia-se aqueles vindos em sua maioria da China com preços altamente competitivos no mercado a ponto de causar a quebradeira dos empresários brasileiros que pagam alta carga tributária. 




Medidas compensatórias
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Mogi das Cruzes e Região, Miguel Torres, é um dos "cabeças" deste movimento. Ele participou nesta semana de uma audiência com o Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, para tratar do assunto.




Desemprego
"O ministro ficou impressionado com os números que os empresários mostraram e prometeu medidas imediatas, que devem ser anunciadas nos próximos dias", disse Torres. Ele estima que 10 mil postos de trabalho poderão ser fechados caso a situação não seja revertida nos próximos meses. Já o governo federal não confirmou que medidas estão sendo estudadas e disse que todas as propostas apresentadas ainda deverão ser avaliadas.


Fonte:Mogi News