Jamile Santana
Da Reportagem Local
Jorge Moraes
Força do vento foi capaz de derrubar árvore imensa em praça na área central ontem; cena chamou a atenção de quem passou pelo local
O primeiro dia de chuva forte de verão em Mogi das Cruzes provocou estragos em vários pontos da cidade. Em 20 minutos, um temporal, que atingiu principalmente a área central e o Centro Cívico, o Mogilar e a Ponte Grande, derrubou quatro árvores, provocou a interrupção no fornecimento de energia elétrica, desligou semáforos e radares, quebrou telhados e derrubou muros.
Não houve vítimas, mas a população precisa ficar atenta ao período, já que a temporada de chuvas fortes só está começando. A reportagem do Mogi News percorreu os pontos onde há risco de deslizamento, como o bairro do Oroxó. A Defesa Civil segue monitorando a área, mas a chuva não chegou a causar problemas no local.
O trânsito ficou complicado nas ruas Otto Unger, Ricardo Vilela e Barão de Jaceguai e na avenida Dom Antonio Candido Alvarenga, no centro, devido a queda de uma árvore na avenida Narciso Yague Guimarães, no sentido Socorro, na altura da Prefeitura de Mogi. Segundo testemunhas, com a força do vento, a árvore caiu bem no meio da pista, mas não atingiu nenhum veículo. Algumas pessoas que passavam pelo local no momento da chuva ajudaram a retirar a árvore do caminho para evitar problemas no trânsito, que teve que ser desviado. Outras três árvores foram derrubadas com a força do vento: uma no canteiro da avenida em frente ao prédio do INSS, que não chegou a prejudicar o trânsito; uma na praça do Largo Bom Jesus, que chamou a atenção de curiosos, já que, apesar de robusta, foi arrancada pela raiz; e uma terceira na praça Norival Tavares.
O vento quebrou o vidro da porta do prédio da Secretaria de Assistência Social e derrubou o alambrado e o forro do edifício Casa Blanca, também no Centro Cívico. Todo o bairro ficou sem energia elétrica durante quase uma hora. Dois outdoors também foram derrubados com a força do vento. Um na avenida Yoshiteru Onishi e outro na rua Manoel de Oliveira, dentro do Mercado do Produtor. Os radares instalados nos dois sentidos da avenida Yoshiteru Onishi também pararam de funcionar temporariamente. No Conjunto Residencial Toyama, a força do vento quebrou parte do telhado da unidade do Programa Saúde da Família (PSF), que deve ser inaugurada no primeiro semestre deste ano.
Apesar da chuva forte, as áreas onde há risco de deslizamento permaneceram intactas. A reportagem visitou a encosta na Vila Oroxó, considerada a pior área de risco de desmoronamento do município. Atualmente, 36 famílias moram no local e aguardam a entrega das moradias construídas através do programa Minha Casa, Minha Vida, em César de Souza. Na Vila Moraes, à beira da rodovia Mogi-Bertioga, moradores de uma encosta improvisaram uma lona no barranco para impedir infiltração.
Fonte:Mogi News
