sábado, 7 de janeiro de 2012

Chuva e vento causam prejuízos



CENÁRIO Árvore não suportou a força do vento e caiu no Largo Bom Jesus; na Favela do Cisne, Defesa Civil precisou remover Claudio Juliano


Alexandre Barreira
A chuva acompanhada de vento forte, que caiu no início da tarde de ontem, causou alguns estragos em Mogi. Vários bairros tiveram problemas, mas não houve registro de vítimas. Ruas ficaram alagadas, houve queda de árvores e de muros em alguns pontos da Cidade, destelhamento de barracos na Favela do Cisne e problemas temporários com semáforos, que por conta da queda de energia, ficaram sem funcionar por um pequeno período.


A chuva forte começou por volta das 13h30, seguida de ventania. Quarenta minutos foram suficientes para deixar vários pontos alagados, inclusive na região central. Nas ruas Barão de Jaceguai e Dr. Ricardo Vilela, poças de água foram formadas, principalmente nas esquinas destas vias com as ruas Presidente Rodrigues Alves e Padre João. Na Barão de Jaceguai, por exemplo, um grupo de pessoas teve de subir nos bancos do ponto de ônibus para não ser atingido pela enxurrada que se formou na via.


Em Jundiapeba, o mesmo cenário de alagamento ocorreu em algumas ruas do Distrito. No cruzamento entre a Avenida Lourenço de Souza Franco e a Rua Adriano Pereira, o acúmulo de água já se tornou tradicional e alguns motoristas se arriscavam em meio à enxurrada.


O problema foi verificado também no cruzamento das ruas Cecília Rocha e Dolores de Aquino, com os motoristas tomando cuidado para não ficarem parados no meio da água.


A Coordenadoria de Defesa Civil de Mogi das Cruzes foi acionada várias vezes na tarde de ontem por conta de quedas de árvores. Por sorte, ninguém ficou ferido nos locais onde houve o registro deste tipo de problema.


No Largo Bom Jesus, uma árvore centenária foi arrancada do chão com raiz e tudo pela forte ventania que atingiu Mogi das Cruzes. Outra teve a copa totalmente destruída pelos ventos na Praça João Antônio Batalha, no Shangai.


Na Rua Senador Dantas, próximo ao Cemitério São Salvador, mais árvores ficaram destruídas. Desta vez, elas eram de pequeno porte, assim como nas avenidas Prefeito Carlos Ferreira Lopes e Dom Antonio Candido Xavier, em frente ao Fórum de Mogi.


No Mogilar, o muro de uma residência em construção também veio ao chão com a ação dos ventos. No imóvel, localizado na Rua Manoel Dourador Fernandes, também não foi registrado problemas com vítimas.


No Centro Municipal de Programas Educacionais (Cempre) do Botujuru, parte de um muro que estava sendo construído veio abaixo. No Mercado Municipal, telhas foram arrancadas e, ontem mesmo, o problema já estava sendo solucionado pela Secretaria Municipal de Serviços Urbanos.


Também houve destelhamento em alguns barracos da Favela do Cisne. O local recebeu a visita de equipes da Secretaria Municipal de Ação Social e da Coordenadoria da Defesa Civil, que tomaram providências. (Leia mais nesta página)


Por conta das chuvas, a Prefeitura de Mogi colocou várias secretarias em alerta 24 horas. As áreas de risco mapeadas pela Defesa Civil estão em constante monitoramento. Em caso de necessidade, todo o aparato da Operação Verão será colocado em prática. A Central Integrada de Emergências Públicas (Ciemp) mantém o telefone 0800-770-1566 à disposição da população para eventuais problemas ocasionados pelas chuvas.


Fonte:O Diário de Mogi