Segundo o deputado André do Prado, coordenador da Frente Parlamentar, a reunião foi articulada para que as demandas fossem debatidas pontualmente pelo órgão técnico da Secretaria de Estado da Saúde. “Para a reunião acontecer positivamente com o secretário Guido Cerri, é necessário obter todos os dados técnicos destes problemas crônicos que foram pontuados no documento, haja vista que o Alto Tietê é uma Região com muitas possibilidades, necessitando de uma presença ativa do Estado”, aborda o parlamentar ao destacar que é de extrema importância tentar solucionar os principais problemas na área da saúde que se instalam na Região.
De acordo com Viviani, está em fase de estudo a instalação de redes regionais de atenção à saúde, o projeto reforça e amplia a interligação dos diversos níveis de atendimento necessários para o tratamento dos pacientes que buscam o Sistema Único de Saúde, em especifico no Alto Tietê, para melhorar a gestão do sistema de saúde e todas as resolutividades de cada região. “Afinal, precisamos de resultados concretos e rápidos, e a rede apontaria as necessidades de investimentos pautados com as demandas, podendo equacioná-las com rapidez”.
André do Prado destaca que os projetos prioritários a curto prazo, de acordo com informações do Coordenador, será a Rede Cegonha, objetivando garantir à gestante e ao bebê uma rede de cuidados que assegure atendimento seguro e humanizado, a Rede de Urgência e Emergência, atenção às urgências seguindo a lógica da regionalização e adotando uma linguagem única nos pontos de atenção, e a Rede de Atenção à Dependentes em Álcool e Drogas, serviços de atenção aos usuários e dependentes de drogas.
Outra questão elencada como prioritária pelo deputado André do Prado, é a questão da oncologia no Alto Tietê, pois de acordo com ele, é extremamente necessário o aumento no número de vagas para pacientes da oncologia na região. “É uma questão preocupante, afinal ampliou a demanda na região registrada nos últimos meses e a necessidade de aumento do teto para atendimentos dos pacientes com câncer no Alto Tietê. São 11 municípios atendidos pelo Hospital do Câncer de Mogi das Cruzes, incluindo Guarulhos. Com o bloqueio de atendimento aos pacientes no Hospital do Câncer de Mogi, automaticamente entram para a fila de espera, enquanto este hospital tem capacidade instalada para fazê-lo. Posteriormente, são encaminhados para o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), gerando grande transtorno no transporte dos pacientes, já debilitados pela doença”, argumenta.
Conforme Dr. Afonso Viviani, esta questão, que é prioritária, vem sendo trabalhada pela equipe técnica que atua no Icesp. “São pessoas gabaritadas tecnicamente para equacionar essa questão. Realmente, o atendimento está saturado e as medidas estão sendo tomadas para oferecer da melhor maneira o atendimento na região”.
Com relação à ortese e prótese, o coordenador informou que o Estado necessita carrear recursos para arcar com as despesas da concessão desses procedimentos de reabilitação em nível ambulatorial e hospitalar no sistema. “É uma questão difícil, que demanda grandes reflexos. Porém, o governo tem feito uma grande iniciativa que é Rede Lucy Montoro”. Já o deputado André argumentou que a região do Alto Tietê é a que tem menos prestadoras, ou seja, centros de reabilitação, necessitando de redes de serviços regionalizados estabelecidos aos cuidados integrados que possam garantir o acesso da população do Alto Tietê.
Para o deputado André do Prado, foi uma reunião muito produtiva e necessária, com objetivo de ter acesso aos dados técnicos para identificar o que pode ser executado pela Coordenadoria a curto, médio e longo prazo. “O próximo passo será uma reunião com o secretário Guido Cerri, para levar todos os dados técnicos e, diante disso, cobrarmos um posicionamento do que devemos avançar e equacionar com rapidez, diante dos problemas crônicos de saúde regional.
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Fonte:Clarissa Johara comunicacaoandredoprado@hotmail.com
